Rosenberg aproveitou o momento do São Paulo e fez brincadeiras com eliminação | Julia Chequer/Folhapress |
Já conhecido pelo estilo polêmico e falastrão, o vice presidente do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, não perdeu a chance de tirar sarro da crise do São Paulo. O dirigente chamou os rivais de ‘cachorrinho de madame’ e ainda secou o técnico Ney Franco no cargo.
Em palestra no clube Hebraica na noite desta quinta-feira, Rosenberg soltou o verbo para falar do time tricolor e até chamou o presidente Juvenal Juvêncio de velhinho. ‘Tem clube que tem aquele velhinho que não sai de lá, mesmo se o clube virar cachorrinho de madame, como agora que toma banho no domingo e é levado para passear na quarta-feira’.
O cartola atualmente afastado de suas funções no clube fez alusão à derrota são-paulina nos pênaltis para o Corinthians na semifinal do Campeonato Paulista e à goleada sofrida para o Atlético-MG por 4 a 1, na última quarta-feira, que custou a eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores.
Rosenberg insistiu com as provocações ao fazer uma profecia sobre o futuro de Ney Franco. Ele disse que o clube do Morumbi vai “imitar” o Corinthians, que manteve Tite quando foi eliminado na pré-Libertadores para o Tolima-COL, em 2011. No entanto, ele prevê que a estratégia não terá o mesmo sucesso.
‘A tigrada (jogadores do Corinthians) estava pensando em outra coisa e não no jogo (contra o Tolima). Podia ter havido uma revolução, mas conversamos com a torcida e mantivemos o técnico. O time do cachorrinho de madame vai tentar fazer a mesma coisa agora, mas não vai dar certo’.
Sem papas na língua, ele chegou a chamar os rivais de “frutinha”. ‘O são paulino é o torcedor mais racional de todos. Ele se comporta como consumidor. Se o time ganha, eles vão, compram a camisa, enchem o estádio e fica saindo frutinha’.
Apesar das provocações, a palestra tinha como intuito inicial falar sobre a reestruturação do Corinthians desde o rebaixamento, em 2007, até se tornar campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes no ano passado, além de mostrar as ações de responsabilidade social feitas pelo clube.
Rosenberg ainda exaltou a mudança no estatuto do clube que determinou o fim da reeleição, o que ele chama de revolução com a saída do “ditador”, no caso o ex-presidente Alberto Dualib.
Fonte: UOL