Menos visibilidade, patrocinadores e consequentemente, verba muito menor. Esse é o maior medo do Corinthians nas duas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Caso não classifique para a Libertadores, o prejuízo será incalculável e agravará a fase conturbada que o clube vive politicamente.
Em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, Gustavo Herbetta, superintendente de marketing, falou sobre os receios da diretoria caso a vaga para a Libertadores não seja alcançada. Ele explicou os prejuízos.
“Ficar fora da Libertadores significa menos visibilidade, menos exposição da marca e de patrocinadores, menos receita na Arena. Não é o final do mundo, são grandes times disputando vagas. Vários clubes sobrevivem sem a participação da Libertadores. Não é uma catástrofe. Comercialmente tem um impacto, é claro, e estamos buscando não ter esse impacto”, disse.
“Tem uma parte tangível, que é porque a gente tem uma média histórica de receita e arrecadação nos jogos da Libertadores. Mas estamos disputando uma vaga na primeira fase da Libertadores, que é apenas um jogo. Também tem a conta intangível, como o retorno de ativações, de marcas parceiras que se associam e de ir ao mercado tendo a disputa da Libertadores no portfólio para apresentar aos parceiros”, completou.
Em sétimo colocado com 54 pontos, o Timão enfrenta o Atlético-PR, sexto colocado (55) e pode ficar no G6 faltando uma rodada para acabar a competição em caso de vitória. Perguntado sobre os efeitos que uma não classificação ocasionará ao marketing, Herbetta falou.
“Vou ser bem honesto, nós do marketing continuamos fazendo o trabalho do dia a dia. O Roberto dá autonomia total, e continuamos seguindo o que foi traçado. Ele nos blinda disso, e nosso trabalho é no mercado, mais externo do que interno no clube. Então, estamos muito fora disso. Buscamos mostrar aos anunciantes o quanto o Corinthians continua tendo sua importância, com números e relatórios apresentados”, finalizou.