Após a derrota para o Santos, por 1 a 0, neste sábado, na Vila Belmiro, o técnico Tite se exaltou no vestiário. Enquanto aguardavam os portões serem abertos para a entrevista coletiva, os jornalistas puderam ouvir berros do treinador na parte interna. Questionado sobre o teor do papo, o corintiano não quis revelar.
– Quem me conhece sabe que sou muito ponderado, consciente, independentemente das situações. Ali é momento que se ouve o técnico. Fizemos uma avaliação boa do segundo tempo, mas no primeiro (a equipe) esteve abaixo. Traduzi ali aquilo que fizemos. A gente já buscar fazer a projeção para o próximo jogo – disse o treinador alvinegro.
Os corintianos deixaram o gramado da Vila reclamando muito da arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira. As principais reclamações foram uma bola na mão de Daniel Guedes na área, após cruzamento de Uendel, e um pênalti não marcado em Danilo. Tite considerou o dia “infeliz” de Oliveira, mas antes afirmou que isso não foi determinante para o resultado.
– Primeiramente, o resultado não passa pela arbitragem. Se as nossas duas bolas no pau tivessem entrado… Mas tem dias que são infelizes da arbitragem, dias em que as casualidades acontecem contrárias ao discernimento. O lance do Fagner, do primeiro cartão, ele sofre a falta e depois faz a falta. O segundo amarelo dele foi correto. O Luciano tinha que ter sido expulso. Já tinha amarelo e calculou mal o tempo em outro lance. Antes, há um cruzamento, a bola bate na mão de um jogador do Santos, tinha trajetória de área, perigosa, e ele não marcou. Na sequência, teve o lance do Fagner. Teve infelicidade do árbitro. Tem dias que isso acontece – analisou o corintiano, que também julgou como impedimento o lance do gol de Ricardo Oliveira.
– Estava impedido. Eu vi, estava impedido. “Ah, mas é pouquinho…” Pouquinho é impedimento. Por pouquinho eu sou cobrado, voces são… (Ricardo Oliveira) Estava impedido – completou.
Fonte: Lancenet