Foto: Arquivo |
Em 2015, em entrevista à ESPN, Dinei revelou uma história pouco conhecida entre os corinthianos. Quando tinha apenas 17 anos e integrava a base alvinegra, o ex-atacante acompanhou a Gaviões da Fiel em uma caravana para Salvador-BA. Ele tinha acabado de passar por uma cirurgia no joelho e graças ao médico Joaquim Grava não foi demitido.
“Uma vez quase fui mandado embora do Corinthians por causa de uma viagem de ônibus com a Gaviões para ver um jogo em Salvador contra o Bahia. Fui bebendo daqui até lá e mal tinha 17 anos [risos]. Eu tinha acabado de operar meu joelho e faltei três dias na fisioterapia. O técnico era o Zé Maria, ex-lutador de boxe, que queria me mandar embora. Minha sorte é que o Joaquim Grava não me deixou sair”, ontou Dinei na época.
Dinei também revelou, na mesma entrevista, como subiu para o profissional do Corinthians. O apresentador Neto, ídolo do clube, foi quem o “descobriu” na base.
“Um dia fomos fazer um treino contra a equipe reserva do profissional e o Neto estava vendo. Eu arrebentei e ele me chamou de canto: ‘Neguinho estamos precisando de um cara como você. Vou falar para o Nelsinho e em dois dias você estará no profissional’. Eu pensei como assim? Daí em dois dias me subiram e comecei a chorar. O Nelsinho falou assim: ‘Neguinho, se eu te colocar no jogo contra o Santos, você vai tremer?’ Eu respondi: ‘Claro que não, pode me colocar’. Porra, era tudo o que eu queria, só tinha 19 anos. Quando me deram o colete de titular comecei a tremer. Nelsinho me tranquilizou disse que era assim mesmo. Fiz dois gols e fui escalado como titular”, relembrou.
Pelo Corinthians, Dinei acumulou 194 jogos e 34 gols marcados, além dos títulos do Brasileiro (90, 98 e 99), Paulista (99) e Mundial (2000).
Parabéns, Dinei!
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