Definitivamente, a maré não anda para peixe no mundo de Ralf. O volante, que luta contra uma contusão no joelho e tem levado canseira da diretoria corintiana para receber uma dívida antiga, ainda foi condenado a pagar R$ 20 mil a Renato, mais conhecido como Zé Gotinha, que foi seu segurança particular de 2010 a 2013.
O julgamento ocorreu nesta segunda-feira, em São Paulo. Zé Gotinha abriu processo depois de um desentendimento com o volante. Na ação, cobrava R$ 400 mil – o valor incluía danos morais, horas extras e afins.
O clima durante o julgamento foi tenso e a juíza, que se declarou corintiana, chegou a ameaçar Ralf de prisão por falso testemunho. Em determinado momento, Zé Gotinha assegurou que abriria mão de qualquer quantia se o antigo patrão lhe pedisse desculpa, o que não ocorreu.
No fim, o segurança sugeriu que Ralf fixasse um valor. Foi então que se chegou a R$ 20 mil, a serem pagos em quatro vezes, porque Ralf assegurou que não teria tanto dinheiro para dar à vista. Zé Gotinha, que já não atua mais como guarda-costas de atletas, anunciou que doará todo o dinheiro a uma instituição que combate o câncer.
Já Ralf completará nesta quarta-feira sua nona partida consecutiva fora do time titular – o Corinthians enfrenta como mandante o Vitória na Arena Pantanal, já que foi condenado com a perda de um mando de campo, pelo mau comportamento dos torcedores.
Ralf se recupera de lesão na cartilagem do joelho (Rodrigo Coca/Ag. Corinthians) |
Fonte: Jorge Nicola