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São Paulo também perde a paciência com Alexandre Pato e atacante deve sair. Saiba destino!

Danilo Vieira Andrade

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Muricy Ramalho não vê mais tempo hábil na rotina de treinos, com dois jogos por semana, para fazer Alexandre Pato se adaptar a alguma das três funções possíveis no ataque. O retrato desse fim da paciência com o atacante é sua reserva desde a parada para a Copa do Mundo. Pato voltou do período sem jogos – só de treinos, quando teria de se adaptar – mais no banco do que nunca. Mas ainda há, no meio de uma avaliação interna negativa, quem acredite que Pato poderá render se ganhar chances consecutivas como titular.

Quando Pato foi contratado, Muricy afirmou que o atacante jogaria como falso 9 – sem centroavante, no lugar de Luis Fabiano – ou como segundo homem de frente, atrás do centroavante. A primeira alternativa nem foi testada porque Luis Fabiano vive bom momento em 2014, e Alan Kardec chegou logo depois. Na segunda, Pato teve desempenho razoavelmente bom na média, mas comprometeu a armação da equipe por obrigar a saída de Ganso de sua função original. Um ponto Muricy garantiu em fevereiro: Pato não jogaria ponta, posição na qual fracassou no Corinthians. Quase seis meses depois, Pato briga pelas vagas nas pontas do São Paulo.

Pato voltou da excursão aos Estados Unidos no banco de Ademilson. Nos últimos dias, Muricy Ramalho deu recados ao atacante que deixou o Corinthians na troca por Jadson. “É um talento. Eu o conheci muito pequeno no Internacional, e ele já era um talento. Sempre foi. Mas é claro que o jogador não pode ser só talento, e a gente teve o grande exemplo na Copa: grandes craques trabalharam muito para o time”, disse. “No futebol atual está se dando muita importância ao time, e é isso que ele precisa pensar: a palavra time é fundamental, e por isso é necessário trabalhar o tempo todo. É importante o cara correr sem a bola, e ele tem de entender isso. Talento ele tem, mas precisa colocar na cabeça que esse pensamento é fundamental. Você vê os grandes jogadores correndo 13 quilômetros por partida, ajudando sem a bola”, acrescentou.

O presidente Carlos Miguel Aidar prefere não fazer uma análise sobre o futebol de Pato. Afirma que esse não é o papel dele como dirigente, mas sim da comissão técnica. Afirma que não chegou ao São Paulo, diretamente ou pelo Corinthians – que detém os direitos econômicos do atleta – qualquer proposta do exterior que pudesse causar a ruptura antecipada do empréstimo. Pato assinou contrato com o São Paulo até o fim de 2015.

Fonte: UOL