Edson disputa a jogada com Emerson Sheik durante a partida | Rafael Neddermeyer/Fotoarena |
POR: Jorge Nicola
A possibilidade de o Corinthians contratar o volante Edson, do São Bernardo, está agitando o dia a dia da pequena cidade de Touros, a 90 quilômetros de Natal, capital do Rio Grande do Norte. ‘É que meu pai e sete dos meus oito irmãos são corintianos roxos e estão torcendo muito para o negócio dar certo’, afirma o jogador.
A transação foi revelada pelo DIÁRIO, na edição de ontem. Corinthians e Banco BMG, que detém os direitos econômicos do volante, acertam os últimos detalhes para Edson ser apresentado no Parque São Jorge. Até mesmo o presidente do São Bernardo, Luiz Fernando Teixeira, já dá a transferência como praticamente certa.
‘Eu também gostaria muito. Seria a realização de um sonho. Afinal, quem não quer jogar em um time da grandeza do Corinthians?’, indaga o volante de 22 anos, que é tido como o ‘novo Paulinho’ no ABC paulista.
‘Eu sou o Edson e o Paulinho é o Paulinho. Esse tipo de comparação não é muito boa. Mas tenho de reconhecer que os estilos de jogo são parecidos’, reconhece o meio-campista.
Sobre a negociação, ele prefere se esquivar. ‘Deixo essa parte para o meu procurador. Mas fico na torcida.’
O único da família que não torce por um desfecho positivo com o Corinthians é o irmão caçula de Edson. ‘É que ele torce para o São Paulo, então, ele prefere me ver no Morumbi.’
Fora de combate/ A maior preocupação do Corinthians antes de bater o martelo é em relação ao estado físico de Edson. Tudo porque o volante sofre desde fevereiro com fortes dores no ombro esquerdo.
‘Eu me machuquei na quarta rodada do Paulistão. Fiz mais cinco jogos assim e, agora, foi descoberto que rompi os ligamentos’, explica. ‘Mas não tem problema, não. Farei uma cirurgia pequena na quinta-feira da semana que vem e, em um mês e dez dias, estarei de volta’, promete o jogador.
A previsão é de que Edson esteja em condição de jogar a partir da terceira ou quarta rodada do Campeonato Brasileiro. ‘Não seria problema nenhum para o Corinthians’, finaliza.
Fifa diz ter garantias de quem vai pagar cadeiras temporárias
O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, afirmou ontem que o impasse sobre o financiamento das estruturas temporárias da Arena Corinthians, palco do jogo de abertura da Copa do Mundo, entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, está resolvido.
‘Recebi uma ligação de autoridades brasileiras e entendi que o problema do financiamento está solucionado’, contou o dirigente, sem citar quem vai bancar a colocação das cadeiras que vão ampliar a capacidade da arena para 68 mil lugares para a Copa.
O custo dessa montagem é estimado em R$ 60 milhões e tanto a Fifa quanto o governo federal entendem que tal valor é de responsabilidade do Timão.
Na próxima segunda, Valcke virá a São Paulo para cobrar mais agilidade na conclusão da obra.
Fonte: Diário de São Paulo