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O Corinthians vem recebendo, nos últimos tempos, uma série de multas judiciais resultantes dos processos movidos por ex-jogadores do clube, como foi o caso de nomes como Paulo André, Jucilei, Marcelo Mattos, Matheus Pereira e Juninho Capixaba.
Nas palavras de Andrés Sanchez, o clube tem tantos outros processos desse tipo, algo que não acontece só no Corinthians, mas também nos outros grandes times do Brasil.
Nesse sentido, de acordo com o Uol Esporte, os clubes tem se organizado para estabelecer uma “lista de persona non-grata” para evitar contratações de atletas e funcionários que já deram problemas por motivos considerados indevidos pelas equipes, como:
– adicional por trabalhar aos domingos;
– adicional noturno;
– férias individuais quando elas são concedidas coletivamente;
– outras regulamentações específicas não descritas na Lei Pelé.
Não há qualquer confirmação, nem negação da suposta ‘cartilha’. Porém, ela tem sido vista como uma boa defesa aos clubes processados.
O presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais, Felipe Augusto Leite, ressaltou a falta de regulamentações específicas e falou sobre a necessidade do debate entre os clubes.
“Os clubes devem se reunir com a Fenapaf para, juntos, estudarem uma lei específica e ampla sobre as especificidades inerentes a essa categoria especialíssima, ao invés de ficarem violentando direitos, aproveitando o momento de pandemia. Já disse várias vezes que temas como adicional noturno, horas extras, pré-temporada, calendário, intervalo entre partidas e muitos outros temas devem ser objeto de uma lei especial, todavia, não conseguimos, até hoje estabelecer esse debate”, disse Felipe ao Uol.
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