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Ataque corintiano custa R$ 1,5 milhão/mês e tem índice de rebaixado

Danilo Vieira Andrade

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Alexandre Pato fez o único gol corintiano contra o Goiás, mas 
perdeu duas oportunidades Foto: Bruno Santos / Terra

Sexto colocado do Campeonato Brasileiro, o Corinthians tem o segundo pior ataque da competição, o que ajuda a explicar o momento turbulento evidenciado após a derrota para o Goiás no domingo. No Pacaembu, a equipe comandada por Tite perdeu quase todas as oportunidades que criou e a melhor defesa do torneio não esteve bem. O resultado foi vitória esmeraldina por 2 a 1 e muitas críticas aos corintianos.

Dados do Footstats ajudam a explicar os motivos para o paupérrimo desempenho ofensivo do Corinthians no Brasileiro. É o terceiro time que menos finaliza na competição com só 11,1 conclusões por jogo. O líder neste quesito é justamente o Cruzeiro, com 17,2 finalizações. 

A falta de finalizações, naturalmente, é fruto da falta de imaginação. O Corinthians é apenas o 13º em assistências (8,1 por jogo) que geram conclusões, o melhor termômetro para medir o poder criativo de uma equipe. O Cruzeiro também lidera por aqui com 12,4 passes para finalizações.

Se já não bastasse a dificuldade de criar, as finalizações também são muito abaixo da crítica. O Corinthians é o 12º do Campeonato Brasileiro em acertar o alvo, o que ocorre em 37% dos arremates. Emerson é o pior desse quesito entre os atacantes com 25% de acerto. O melhor é Alexandre Pato, com 52%. 

O desempenho ruim dos atacantes contrasta com o investimento alto realizado pelo Corinthians com os homens de frente. Somados os salários de Alexandre Pato, Guerrero, Emerson e Romarinho, o investimento é de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês em salários. Para comprar Pato e Guerrero, por sinal, a direção corintiana investiu pouco mais de R$ 50 milhões.

Fonte: Terra