Futura Press | Tite, técnico do Corinthians |
Ao fim de uma entrevista na qual classificou o título brasileiro como ‘muito difícil’ e reiterou exaustivamente a necessidade de obter classificação à principal disputa sul-americana, o treinador foi questionado se tamanha disposição significava que ele pretendia brigar pelo bi no próximo ano. Com o olho arregalado, ergueu a voz para responder: ‘Sim!’.
Campeão da Libertadores de 2012 com o Corinthians, Tite ainda se pega pensando na atuação de Carlos Amarilla no jogo que eliminou o time do torneio em 2013. O treinador falou com satisfação sobre a dificuldade que o árbitro paraguaio teve para deixar São Paulo depois de anular dois gols alvinegros e ignorar dois pedidos de pênalti dos donos da casa contra o Boca Juniors.
‘Eu ouvi dizer… Ouvi dizer, não. Tive a informação. Realmente aconteceu que ele sairia do hotel às nove horas da manhã. Conseguiu só lá para as duas e meia’, sorriu o gaúcho, que espera não voltar a cruzar com o paraguaio no caso de sua equipe cumprir a meta de voltar a disputar a competição.
A sede de Tite já o faz rever sua antiga posição de que a longa permanência em um time acaba gerando desgaste. Há três anos no Corinthians, ele é hoje alvo de críticas de que sua mensagem não chega aos jogadores como antigamente, motivo pelo qual eles não estariam se empenhando da maneira que já o fizeram.
O treinador discorda. Diante das repetidas manifestações da diretoria de que o plano é renovar seu contrato – o compromisso termina em dezembro -, ele se vê como ‘um cara privilegiado’ e aposta em seu grupo para superar o mau momento e jogar novas grandes conquistas na cara de Amarilla.
‘Não sou ditador. A relação com os jogadores é de orientação e respeito. E respeito não vai e vem com o tempo, é atemporal? Bonito atemporal, né? Quando a relação é de confiança, ela não se desfaz’, concluiu.
*Com Gazeta
Fonte: IG