O mesmo do Timão, Paulinho revive sina de gols decisivos no Brasil | Djalma Vassão/Gazeta Press |
Paulinho foi contratado pelo Corinthians em 2010 como um mero coadjuvante, apenas para compor elenco. No ano seguinte já era titular absoluto na campanha do título brasileiro. Em 2012, chegou ao status de ídolo ao garantir a classificação do Timão sobre o Vasco nos últimos minutos das quartas de finais da Copa Libertadores da América. Um ano depois, o volante se tornou herói também da Seleção Brasileira.
Quando o cronômetro do árbitro chileno Enrique Osses apontava 41 minutos do segundo tempo, Neymar cobrou escanteio da esquerda e a bola viajou toda a área do Uruguai. O jogo estava empatado em 1 a 1, o que levaria a semifinal da Copa das Confederações para a prorrogação, mas a cabeça de Paulinho encontrou a Cafusa e mandou a bola para o fundo das redes de Fernando Muslera.
A semelhança com o gol decisivo na Libertadores conquistada pelo Timão no ano passado levantou novamente a questão sobre o posicionamento do volante com a camisa amarelinha. Assim como na partida contra o Japão, Paulinho foi liberado para atacar mais, como faz sob o comando de Tite, assim que Hernanes entrou, mas o camisa 18 nega que a presença pouco constante no ataque seja premeditada por Felipão.
Na atual edição da Copa das Confederações, Paulinho entrou em campo em três partidas: 3 a 0 sobre o Japão, 2 a 0 sobre o México e o 2 a 1 sobre o Uruguai. Contra japoneses e uruguaios, o meio campista apareceu como elemento surpresa na área e superou os goleiro adversários. Nesta quarta-feira, o volante também iniciou a jogada do primeiro gol, lançando para Neymar finalizar e Fred aproveitar o rebote.
A única oportunidade em que não entrou em campo pela Seleção Brasileira foi na última rodada do grupo A, quando o time canarinho goleou a Itália por 4 a 2 em Salvador. Na ocasião, Paulinho foi vetado pela comissão técnica após sentir dores no tornozelo esquerdo e deu lugar a Hernanes. E, salvo acasos do destino, tem presença garantida na grande final do próximo domingo contra Espanha ou Itália.
Fonte: Gazeta Esportiva