Morumbi terá apenas 3.200 torcedores do Corinthians no clássico que vale vaga na final do Paulistão Djalma Vassão/Gazeta Press |
O Corinthians não terá mais de 3.200 ingressos para a sua torcida no clássico contra o São Paulo, no domingo, no Morumbi. O vice-presidente Elie Werdo foi à reunião da Federação Paulista de Futebol (FPF) na tarde desta segunda-feira disposto a aumentar a carga destinada aos corintianos, porém esbarrou em uma determinação do Ministério Público (MP).
‘Infelizmente, não conseguimos o que queríamos. Pleiteei um pouco mais de espaço para a gente no Morumbi e obtive a resposta de que o MP limita os ingressos da torcida visitante a 5% da carga total. Infelizmente, tive que atacar’, comentou Werdo, logo após a reunião, que definiu também datas e horários das semifinais do Campeonato Paulista. ‘Mas ainda acho 3.200 lugares é muito pouco’, lamentou.
Representante do São Paulo no encontro na FPF, o diretor de futebol Adalberto Baptista apenas declarou que não tinha poder para satisfazer o desejo do Corinthians. ‘Por mais que a gente queira, essa questão dos ingressos não pode mudar. É uma ordem da Polícia Militar e do Ministério Público. Por isso, estamos disponibilizando 3.2000 entradas para a torcida do Corinthians’, disse, convocando o público para o clássico – a arrecadação será dividida entre os clubes. ‘Esperamos ter casa cheia e um bom jogo.’
A pequena carga de ingressos destinada ao Corinthians no Morumbi já foi justamente o estopim de uma briga entre dirigentes dos dois times. Revoltado com o número de bilhetes que a sua torcida recebia, o então presidente Andrés Sanchez prometeu – e cumpriu – nunca mais mandar jogos do time alvinegro na casa do São Paulo.
Desta vez, o clima é mais ameno. Elie Werdo e Adalberto Baptista foram políticos ao falar sobre as suas expectativas para o clássico. ‘Torcida sempre ajuda. Gostaria que a minha fosse a mandante, pois sei que é forte e colabora muito’, sorriu o vice-presidente corintiano. ‘Não acredito em favoritismo. É claro que o Corinthians vem jogando junto há mais tempo e tem uma pressão um pouco menor por causa dos títulos conquistados. Mas, em um estádio que a gente conhece bem, há chances iguais para os dois’, contrapôs o diretor de futebol são-paulino.
Fonte: Gazeta Esportiva