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| Após punição, Corinthians jogou sem torcida contra o Millonarios (Foto: Tom Dib) |
Torcedores com sinalizador no estádio. Brigas de torcida fora de campo. Pilhas atiradas. Falta de segurança ou estrutura. Se acontecer um destes problemas ou qualquer outro em jogos da Copa Libertadores, pode ter certeza, o Corinthians estará de olho e vai relatar para a Conmebol.
Desde que foi punido pela entidade sul-americana por conta da morte do torcedor boliviano Kevin Espada, no dia 20 de fevereiro, em duelo entre Timão e San José, em Oruro (COL), o clube colhe informações de todos os jogos da competição para elaborar um relatório. Os ítens são destacados e enviados para a Conmebol, como espécie de recado para mostrar ‘tudo o que está errado’ em jogos organizados pela entidade.
– Nós queremos melhorar o futebol sul-americano. Estamos vendo os jogos e destacando tudo o que tem de errado. Não importa se não é jogo do Corinthians. Se eu vejo uma casa pegando fogo, eu ligo para o Corpo de Bombeiros. É uma forma de ajudar todo mundo, buscando o melhor para o futebol – disse o diretor de futebol alvinegro, Roberto de Andrade, no vestiário do Pacaembu.
O Corinthians foi responsabilizado pela morte de Kevin e foi punido, primeiramente, com portões fechados em casa, em todos os jogos da Libertadores, e sem poder ter torcida como visitante. Com isso, não houve torcedor no duelo contra o Millonarios (COL), no dia 27 de fevereiro.
Dias depois, a entidade mudou a pena, após julgamento do Comitê Disciplinar. Liberou torcida nos jogos em casa, mas multou o clube em US$ 200 mil (cerca de R$ 391) e proibiu a presença de torcida em jogos como visitante nos próximos 18 meses em duelos organizados pela Conmebol. O clube espera a fundamentação da nova punição para entrar com outro recurso.
Fonte: Lancenet
