Briga política no Corinthians tem motivo

Marco Bello

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A briga que se instaurou no Parque São Jorge entre dirigentes e conselheiros tem um motivo bastante claro. As eleições de 2026.

O atual diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, foi um dos principais responsáveis pela vitoriosa campanha do presidente Augusto Melo, e seria um natural sucessor de Augusto na próxima eleição.

Mas outros conselheiros que apoiaram Augusto nas eleições também pensam em candidaturas próprias. É uma “briga” dentro do mesmo grupo.

O outro lado, o grupo Renovação & Transparência comandado pelo ex-presidente Andrés Sanchez também está, claro, de olho em recuperar o poder no clube.

O grupo de Andrés está mais vivo do que nunca após apanhar feio nas urnas com a derrota de André Negão. Já há dois ou três nomes fortes que estão sendo cotados como futuros candidatos.

Já o grupo de Augusto Melo foi costurado basicamente para ganhar as eleições, e está longe de ser unido. Apesar de estarem do mesmo lado, há quem pense bem diferente de outros.

A briga, portanto, não é entre Rubão e Romeu Tuma Jr, o presidente do conselho deliberativo que soltou uma nota pública escrachando o atual diretor de futebol.

O buraco é muito mais embaixo. A diretoria de futebol é um cargo chave para quem quer se eleger presidente na próxima eleição.

Portanto, nessa briga o grupo de Augusto só tem a perder, e Andrés e companhia estão apenas acompanhando tudo de camarote.