Corrói minha alma fiel ver o que fizeram como Corinthians nesses últimos anos. Enquanto nossa dívida aumentou exponencialmente, vimos nosso principal rival contar com alguns mecenas para sair da lama.
Parecíamos fadados a continuar na fila. Por isso a chance de quebrar a escrita justamente contra eles, revestiu a decisão de importância ainda mais assombrosa, a ponto de eu escrever o que escrevi no título desta pequena crônica.
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Além disso, teríamos que manter incólume nosso território. Ganhamos titulo na casa deles e era nosso dever cívico impedir o troco.
A geração Nutella não entende o tamanho desse título. Aceita bovinamente o rótulo de Paulistinha dado por quem não gosta de nós.
Mas voltando à mágica noite de 27/03/2025, sabendo que todo o detalhe pode ser fundamental, vejo que Rafael Veiga ganha o cara ou coroa. O medo das organizadas faz com que o adversário escolha o campo, para evitar que o Timão ataque no gol do setor Norte, onde os loucos são mais loucos.
E, ironia do destino, Veiga teve a visão do inferno, esfumaçado de enxofre negro, na hora de bater o pênalti.
E, no meio do caminho,havia um Hugo. Havia um Hugo no meio do caminho.
O resto é história.
A torcida, ensandecida, supriu a falta de Félix Torres, literalmente botou fogo na Arena e, com direito à pisada na bola de Memphis, cravamos e gravamos o 31o título no troféu do Paulistão.
Corinthiano que não comemorou muito esse título precisa de uma catequese. Não sabe o que é um Curíntia e Parmera.









