O É o Time do Povo traz hoje a história de todos os títulos internacionais do Corinthians.
Dentre os principais títulos, são dois Mundiais, uma Libertadores e uma Recopa Sul-Americana, todos em cima de adversários de peso, com conquistas que cravaram de vez o nome do Timão na história mundial do futebol.
Vamos voltar ao tempo para lembrar da trajetória de todos os títulos. Da conquista do primeiro Mundial de Clubes em 2000, até a conquista invicta da inédita e tão cobrada Libertadores em 2012, e o Bi Mundial que viria no mesmo ano. Por fim, o título da Recopa Sul-Americana em 2013, competição de menor relevância, mas vencida em cima do rival São Paulo.
Campeão brasileiro em 1998 e 1999, o Corinthians foi convidado para disputar o primeiro Mundial de Clubes da Fifa, em 2000, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A equipe comandada por Oswaldo de Oliveira fez a primeira partida contra o Raja Casablanca, do Marrocos, e venceu por 2 a 0, com gols de Luizão e Fábio Luciano.
O segundo jogo, contra o Real Madrid, terminou em 2 a 2, gols de Edilson, um deles com drible desconcertante em cima de Karembeu, que havia o provocado. Além disso, Dida pegou um pênalti de Anelka.
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Na última partida da primeira fase, o Timão bateu o Al Nasr da Arábia Saúdita por 2 a 0, com Ricardinho e Rincón balançando as redes e garantindo a classificação corinthiana para a final como primeiro do grupo.
O adversário da decisão, no Maracanã, era o Vasco, um timaço que tinha Romário, Edmundo e Juninho, entre outros. O time carioca liderou grupo que tinha Manchester United, Necaxa e South Melborne da Austrália.
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A final, que contou com público de 73 mil torcedores, foi marcada por equilíbrio entre as duas equipes e poucas chances claras de gol. Após nenhum time conseguir fazer um gol, a finalíssima foi para os pênaltis.
E brilhou a estrela de Dida. O goleiro pegou pênalti de Gilberto. Romário, Alex Oliveira e Viola converteram para o Vasco e Rincón, Fernando Baiano, Luizão e Edu acertaram as cobranças do Timão.
Hélton defendeu pênalti de Marcelinho Carioca e se Edmundo convertesse o seu pênalti a decisão seguiria para as cobranças alternadas. Porém, Edmundo chutou para fora e o Corinthians sagrou-se campeão.
Foram anos e anos de piadas de torcedores rivais, e de tentativas mal sucedidas de conquistar a Libertadores. Eis que em 2012, após a conquista do penta do Campeonato Brasileiro, o time do técnico Tite fez história.
O Corinthians vinha de um vexame na competição no ano anterior, com a eliminação precoce na Pré-Libertadores para o Tolima, que culiminou na aposentadoria e saída de Ronaldo Fenômeno do time e uma reformulação do elenco. Além disso, a diretoria optou por manter o técnico Tite e lhe deu mais tempo.
A decisão foi mais que acertada. O Timão estreou na Venezuela, contra o Deportivo Táchira e já deu sinais de que daria trabalho. Perdendo por 1 a 0, o alvinegro paulista buscou o empate nos minutos finais com Ralf.
Em seguida, o primeiro jogo em casa, no Pacaembu, contra o Nacional do Paraguai. Danilo e Jorge Henrique fizeram os gols da vitória por 2 a 0. Na terceira rodada, empate sem gols contra o Cruz Azul no México.
No returno, em casa contra o Cruz Azul, vitória por 1 a 0 com gol de Danilo. No Paraguai, vitória por 3 a 1, com gols de Jorge Henrique, Emerson Sheik e Elton, veio a classificação antecipada.
O Timão encerra a primeira fase com um sonoro 6 a 0 no Deportivo Táchira no Pacaembu (Paulinho, Danilo, Emerson Sheik, Jorge Henrique, Liédson e Douglas marcaram).
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Nas oitavas de final, o Corinthians empatou no Equador em 0 a 0 com o Emelec e decidiu em casa. No Pacaembu, domínio do Todo Poderoso: 3 a 0, gols de Fábio Santos, Paulinho e Alex.
A disputa começava a afunilar e o adversário agora era o Vasco, com um forte time que tinha Fagner, Juninho Pernambucano, Diego Souza, Alecssandro, entre outros. As duas equipes já haviam disputado o título do Brasileirão vencido pelo Timão no ano anterior, fora o Mundial de 2000 conquistado pelo Corinthians.
A rivalidade estava acirrada. Na ida, no São Januário, outra vez o Timão conquista um empate sem gols. No Pacaembu, bastava uma vitória simples.
Em falha de Alessandro, Diego Souza ficou sozinho com a bola desde o meio-campo, e teve a chance de abrir o placar para o Vasco e complicar a vida corintiana, mas parou em defesa histórica de Cássio.
Pouco depois, quando o jogo encaminhava para o empate, Alex cobrou escanteio na cabeça de Paulinho, que marcou o gol da classificação, para a locura da Fiel, que tinha a presença de Tite, expulso, na arquibancada.
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O adversário da semifinal era nada menos do que o Santos de Neymar e Ganso, atual campeão da Libertadores. Na Vila Belmiro, o Corinthians saiu do roteiro e parou de empatar fora na ida. Venceu o jogo.
Emerson Sheik fez um golaço de fora da área e colocou o Timão em vantagem. No Pacaembu, o Santos abre o placar com gol de Neymar, mas Danilo empata o jogo e garante o Corinthians na final no segundo tempo.
Pela primeira vez na história, a equipe do Parque São Jorge era finalista. Mas teria que passar pelo Boca Juniors, um dos maiores vencedores da Libertadores, e time que tinha Riquelme como o maestro.
Na Bombonera, o Timão saiu perdendo, mas empatou a partida no fim com um gol de cobertura de Romarinho, em seu primeiro lance em campo no jogo, chamando a atenção pela frieza do jogador.
A finalíssima reuniu 38 mil torcedores no Pacaembu e a noite tinha que ser corintiana. Emerson Sheik tratou de garantir a conquista. O atacante fez os dois gols da vitória do Timão e ainda fez gato e sapato da zaga argentina, irritando os adversários e até mordendo o dedo de um deles após sofrer falta.
A Glória Eterna veio. O Corinthians não só era campeão da Libertadores, mas invicto e em cima do Boca.
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Mas o time de Tite queria mais do que a Libertadores. A diretoria foi buscar o atacante peruano Paolo Guerrero na Europa para reforçar o alvinegro para o Mundial no Japão. Outra decisão que foi crucial.
Foi Guerrero quem fez o gol da vitória da primeira partida corintiana da competição, 1 a 0 contra o Al Ahly, em jogo mais difícil do que parecia ser. Do outro lado da chave, o Chelsea bateu o Monterrey por 3 a 1.
Na decisão, em Yokohama, Tite sacou Douglas do time e colocou Jorge Henrique para reforçar a marcação. Quando boa parte da mídia nacional e internacional esperava uma vitória tranquila do Chelsea, a história foi diferente.
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O time inglês, que tinha Cech, Terry, Oscar, Hazard, Lampard e Fernando Torres, entre outros, criou e atacou o Corinthians, mas parou em Cássio, que estava em uma noite inspirada e foi eleito o melhor em campo.
O Corinthians demonstrou experiência e tranquilidade para conseguir sair jogando e também criar oportunidades e igualava a partida.
Aos 24 do segundo tempo, Chicão inicia jogada com Paulinho, que toca de primeira para Jorge Henrique. O atacante devolve de cabeça para o volante, que invade a área. A bola sobra para Danilo, que ainda limpa a marcação e chuta de direita. A bola explode em Cahill, passo por Cech e sobra para Guerrero cabecear.
Brilha a estrela do peruano, que faz o gol do título do bi Mundial. A Fiel vai à loucura no Japão. O Chelsea apertou e tentou empatar, mas parou em Cássio, intransponível. O Corinthians de Tite fazia história.
Passados trezes anos, é o último Mundial conquistado por uma equipe sul-americana.
Em 2013, o Corinthians disputou a Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo, vencedor da Copa Sul-Americana de 2012. O Timão não perdeu a oportunidade de conquistar mais um título sobre os rivais.
Na partida de ida, no Morumbi, já deu Corinthians. Guerrero abriu o marcador ainda no primeiro tempo, mas Aloísio empatou no início da segunda etapa. Entretanto, Renato Augusto fez um golaço de cobertura e garantiu a vitória na casa do São Paulo.
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Na partida de volta, Romarinho e Danilo fizeram os gols da vitória por 2 a 0, garantindo o título da Recopa Sul-Americana de 2013, a última conquista internacional do Timão.
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Além dessas grandes conquistas mencionadas anteriormente, o Corinthians conquistou outros 13 campeonatos internacionais de menor expressão.
O primeiro foi em 1953, na Venezuela, na Copa Presidente Marcos Pérez Gimenez/Pequena Taça do Mundo. O Timão venceu o título em cima da Roma da Itália. Dois anos depois, em 1955, a equipe corinthiana ergueu a taça do Torneio Internacional Charles Miller, após vitória sobre o Benfica.
Em 1956, venceu a Copa do Atlântico, no Uruguai, em cima do Boca Juniors. Dez anos depois, em 1966, o Corinthians esteve na Itália e foi campeão da Copa Cidade de Turim, batendo o Espanyol nos pênaltis.
Em 1969, duas taças. O Torneio Costa do Sol, na Espanha, conquistado em cima do Barcelona. E também o Troféu Apolo V, nos Estados Unidos, nos pênaltis, contra o River Plate.
Em 1975, venceu a Copa Cidade de São Paulo em cima do rival São Paulo nos pênaltis.
Seis anos depois, mais um título internacional, com o time da Democracia Corinthiana de Sócrates e Casagrande: o Torneio Feira de Hidalgo de 1981, no México, após vitória sobre o América do México. O mesmo time foi campeão em 1985 da Copa das Nações, nos Estados Unidos, em cima da seleção do Chile.
Em 1986, o Timão foi campeão do Torneio Internacional de Verão Cidade de Santos, sobre o Santos, e no ano seguinte, foi bicampeão da competição, contra o Colônia da Alemanha.
Por fim, em 1996, na Espanha, deu Corinthians no XLII Troféu Ramón de Carranza, em cima do Bétis.
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