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Atual campeão invicto, Corinthians reinicia caminhada pela Libertadores

Danilo Vieira Andrade

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Ralf marcou o primeiro gol do Corinthians 
na Libertadores do ano passado
Crédito: © Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Nesta quarta-feira (20), o Timão estreia na Copa Libertadores, às 22h (horário de Brasília), contra o San José, da Bolívia. Tal como no ano passado, a primeira partida do Alvinegro na competição será fora de casa, em Oruro. Passado um ano da estreia em 2012, relembre os passos dados pelo Corinthians durante a épica caminhada rumo ao topo da América.

Fase de grupos


No primeiro desafio, o elenco comandando por Tite provou que lutaria até o final da competição. No último minuto da partida contra o Deportivo Táchira, da Venezuela, Ralf cabeceou após cruzamento de Alex e marcou o gol do empate em 1 a 1. Depois da vitória na estreia em casa sobre o Nacional, do Paraguai, com gols de Jorge Henrique e Danilo, o Alvinegro viajou ao México e ficou no 0 a 0 com o Cruz Azul. No returno da fase de grupos, novamente contra os mexicanos, o sempre decisivo Danilo cabeceou para dar o segundo resultado positivo ao Corinthians.
Com um 3 a 1 sobre o Nacional, na invasão da Fiel à Ciudad del Este, e um show no Pacaembu com um 6 a 0 sobre o Deportivo Táchira, o Timão avançou em primeiro da chave e chegou confiante às oitavas.
Oitavas de final

Desde 2000, o Alvinegro não avançava além das oitavas. Em 2012, contra o Emelec, do Equador, o tabu não só foi quebrado, como um personagem essencial para o resto da caminhada ascendeu. Cássio foi escalado na meta e foi um dos destaques no empate em 0 a 0, fora de casa, e na vitória, em casa, por 3 a 0. Fábio Santos, Alex e Paulinho marcaram no estádio do Pacaembu e levaram o Timão às quartas.

Quartas de final

Mais uma vez o Vasco. Assim como na final do Mundial de Clubes de 2000, na semifinal da Copa do Brasil de 2009 e na acirrada disputa pelo pentacampeonato brasileiro, em 2011, os cariocas estiveram no caminho do Timão. No Rio de Janeiro, a camisa 11 completamente suja de lama de Emerson Sheik foi um prenúncio da raça e dedicação que o Corinthians deveria ter no Pacaembu para avançar. Com o empate em 0 a 0 no jogo de ida, a vitória simples classificaria o Timão. Porém, a Fiel não ficou sem o habitual sofrimento.
O duelo já ia tomando contornos dramáticos, quando, após levantamento de Alex para a área, Fernando Prass afastou de soco e a bola sobrou para Alessandro, o último homem da defesa alvinegra. Ao tentar passar, o lateral direito alvinegro foi interceptado por Diego Souza. Durante sete intermináveis segundos, o coração da Fiel parou e viu Cássio, brilhantemente, se agigantar para impedir o fim do sonho corinthiano. Aos 42 do segundo tempo, Paulinho, de cabeça, foi o herói da classificação e correu para o alambrado, onde foi eternizado pela imagem na qual abraça um torcedor.

Semifinal

Não seria fácil chegar à decisão, ainda mais com o Santos, então atual campeão, à vista. Mas o sentimento de torcedores e jogadores convergia num mesmo foco como nunca antes. Impondo o ritmo em plena Vila Belmiro, o Timão abriu o placar com um golaço de Emerson Sheik e contou com mais milagres de Cássio para assegurar a vantagem simples. No Pacaembu, nem o gol de Neymar abalou a confiança alvinegra. Após sobra dentro da área, o tranquilo Danilo colocou a bola no fundo das redes. O juiz apitou e a Fiel pela primeira vez em sua história comemorou a classificação à grande decisão. Faltavam mais 180 minutos para a realização do sonho.

Final

Duas partidas, duas torcidas apaixonadas, Brasil e Argentina. Tudo estava desenhado. O título tão sonhado pela Fiel não poderia ser conquistado a não ser contra um adversário tão emblemático como o Boca Juniors. Na primeira batalha, a tradicional La Bombonera pulsava e o ímpeto dos xeneizes se traduziu em gol marcado por Roncaglia. Numa tacada de mestre do comandante Tite, o iluminado Romarinho entrou e brilhou ao marcar o gol de empate com um toque cheio de categoria. Na volta, naquele eterno 04 de julho, a Fiel pintou o Pacaembu em preto e branco, viu Emerson Sheik balançar as redes duas vezes e explodiu. O Corinthians, enfim, era o dono da América. E, cinco meses mais tarde, do Mundo, pela segunda vez.



Fonte: Site Oficial do Corinthians