Novo presidente da Conmebol defende Libertadores com dois times por país

Danilo Vieira Andrade

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Eugenio Figueredo é uruguaio
Crédito: Reprodução/Conmebol

Há duas semanas como presidente da Conmebol, o uruguaio Eugenio Figueredo já colocou as manguinhas de fora e pretende fazer mudanças no sistema de disputa da Copa Libertadores. O intuito do dirigente é fazer uma competição mais enxuta.

Na visão de Figueredo, o ideal seria fazer a parte principal da competição com 20 clubes, que viriam após uma ‘peneira’ dentro do respectivo país. Atualmente, 38 equipes participam, contando aquelas que disputam a primeira fase (antes dos grupos).

– É preciso fazer um produto mais competitivo e que pague mais. Penso que tem que haver uma série de equipes que se eliminem em seu próprio país, para que quando cheguemos à excelência, o façam os dois melhores de cada país, em vez de três e cinco, como temos no momento – afirmou Figueredo, ao jornal chileno ‘La Tercera’.

Outro ponto batido pelo presidente da Conmebol é que a maior quantidade de jogos – atualmente, são 138 – expõe a fragilidade dos árbitros do continente. E o próprio Figueredo admite não ter condições de elevar o nível da arbitragem sul-americana.

– São 150 jogos (NR: disse de forma exagerada) e 150 quartetos de arbitragem. Mas temos muito pouco material humano qualificado. Então se observa um mal rendimento de um árbitro, quando muitos não estão capacitados. E não há tempo para buscar a excelência – completou.

O dirigente também revelou a intenção de rever o modelo de Eliminatórias para a Copa do Mundo.

Fonte: Lancenet