Ponte descarta aumentar multa de Cléber e abre portas ao Corinthians

Danilo Vieira Andrade

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Comemoração do gol de Cléber, da Ponte Preta, na partida contra o Atlético Goianiense  | Gustavo Magunusson/Fotoarena/AE

A Ponte Preta descartou aumentar a multa do zagueiro Cléber e está disposta a cedê-lo ao Corinthians caso o clube de São Paulo arque com os R$ 8 milhões, multa atual do defensor. Nos últimos dias, dado o declarado interesse do time do Parque São Jorge, dirigentes do clube campineiro cogitaram elevar o valor para R$ 25 milhões.

A medida foi descartada pelo presidente Marcio dela Volpe. Segundo ele, ainda não chegou uma proposta oficial do Corinthians, mas o bom relacionamento entre os clubes poderia facilitar a negociação. “Sabemos que há uma observação por parte deles. Se chegar com o valor pedido, não vamos atrapalhar em nada. Só depende deles o acerto de valores”, disse ao UOL Esporte.

Na última semana, Edu Gaspar, gerente de futebol do Corinthians, admitiu o interesse na semana passada. “Não tivemos contato com a Ponte. Ele vem se destacando. Não posso falar que internamente não acompanhamos, ele fez um bom Paulistão.  Mas daí a vir a contratar tem uma distância. Tem de ver a parte econômica nossa, da Ponte, se ele está disponível no mercado”, afirmou.

Cléber, de 22 anos, é um zagueiro que agrada o treinador Tite e se destacou no Campeonato Paulista. Ele chegou a receber proposta do Palmeiras no início do ano, mas a oferta não agradou e ele permanece na Ponte. O Corinthians deve aumentar a carga sobre o atleta nos próximos dias, já que Wanderson, que vinha do Sertãozinho, não foi aprovado nos exames médicos e ainda não sabe se irá assinar com o time.
Como prova do bom relacionamento entre os times, a Ponte Preta acertou a chegada do meio Giovanni, do Corinthians, para defender a equipe campineira no restante do Campeonato Brasileiro. De acordo com o clube do interior paulista, o jogador é esperado na próxima semana para a realização de exames médicos e para a assinatura do contrato de empréstimo até o final do ano.

Fonte: UOL