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De Wenger a Luxemburgo, Sylvinho aposta em ‘misto de culturas’ como auxiliar no Corinthians

Danilo Vieira Andrade

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Sylvinho está de volta ao Corinthians como auxiliar | Gazeta Press
Sylvinho esteve bem perto de voltar ao Corinthians em 2009. O lateral esquerdo conversou com o então presidente Andrés Sanchez, mas acabou escolhendo o Manchester City. Não ficou insatisfeito com a própria decisão porque as exigências que encontrou no clube aos 35 anos estavam de acordo com o que planejava naquele momento.
‘Não me arrependi. Eu estava no final (de minha carreira), já não tinha mais as condições físicas ideais, não era o mesmo. Fui para o City porque o clube estava mudando, estava fim de levar um espírito vencedor pelo meu currículo de muitas conquistas, mudar um pouco a cara do grupo. Em um ano, tive dez participações. Se eu viesse ao Corinthians e jogasse dez vezes, ficaria extremamente decepcionado’, afirmou.
Terminada a sua passagem pelo clube azul de Manchester, Sylvinho começou sua trajetória do lado de fora do campo. Ele já tinha esse plano — e vinha, de certa forma, colocando-o em prática no contato diário com os treinadores no fim de sua carreira — e ganhou com Vagner Mancini chances no Cruzeiro e no Sport.
Agora, enfim, chegou a hora de retornar ao Corinthians como auxiliar técnico. ‘Estou muito feliz. É sempre bom voltar para a casa, é o sonho do atleta que nasceu em um clube e marcou. Amo futebol, gosto, desfruto e sofro também. Entendo que jogar fora quase duas décadas de experiência na Europa seria um desperdício’, disse.
Sylvinho mencionou Vanderley Luxemburgo, Arsène Wenger, Frank Rijkaard, Tito Vilanova, Pep Guardiola entre os treinadores que o influenciaram, além do mentor Vagner Mancini. No Corinthians e na carreira solo que persegue, esse ‘misto de culturas’ é visto como um trunfo.
O ex-lateral esquerdo assumiu a vaga de Geraldo Delamore na comissão técnica de Tite. Segundo ele, o gaúcho já procurou colocá-lo no mesmo patamar dos outros assistentes Cleber Xavier e Fábio Carille, e deu liberdade para o reforço expor suas ideias. ‘Ele é inquieto como o treinador’, vibrou o comandante.
Fonte: ESPN