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Em melhor fase da carreira, Gil se diverte com apelido exagerado

Danilo Vieira Andrade

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Os jogadores do Corinthians não se cansam de dizer que o bom desempenho da defesa é fruto do esforço de todo o time, no que têm razão. É inegável, porém, que a marca de cinco gols sofridos em dez rodadas de Campeonato Brasileiro tem tudo a ver com o ótimo desempenho do beque central Gil.
O atleta de 26 anos se vê na melhor fase da carreira. Mostrou-se justificada a insistência da diretoria alvinegra em tirá-lo do futebol francês. As atuações convincentes renderam ao camisa 4 o exagerado apelido de Gamarra Negro, brincadeira de torcedores que faz referência a um dos melhores defensores da história do Timão.
‘Para ser sincero, não esperava isso’, disse Gil, depois de gargalhar diante da menção à alcunha. ‘Fui muito bem recebido quando cheguei, contei com a ajuda dos companheiros aqui desde o primeiro momento, o que fez bastante diferença. Fico feliz pelo apelido, espero mantê-lo por um longo tempo.’
A boa impressão, de acordo com o jogador, tem direta relação com a experiência adquirida no Valenciennes. O jogador que voltou da França é melhor do que aquele que lá chegou após um período no Cruzeiro. O atacante Kleber, que era seu companheiro na Raposa e hoje defende o Grêmio, sentiu isso na pele na última quarta-feira, ficando extremamente frustrado com a boa marcação na derrota de sua equipe para o Corinthians.
O bom trabalho custou a vaga de Chicão no time titular. O zagueiro que formou com Paulo André a dupla campeã mundial em dezembro sofreu com problemas físicos e viu sua posição ser tomada pelo reforço contratado no início do ano. Reserva, tem boa chance de sair em dezembro, quando termina o seu compromisso.
‘Não vim para tomar o lugar de ninguém. Eu vim para somar, todo o mundo briga por seu espaço e procura o melhor para o Corinthians. A relação com ele é superboa, é um cara que tem respeito dentro do futebol. É difícil falar sobre renovação, a gente não sabe o que está se passando. Pela história que ele tem aqui, a gente fica meio em cima do muro’, comentou Gil.
Com a vaga no time conquistada, o zagueiro tem dois novos objetivos em vista. Sobre um, a Seleção Brasileira, ele fala timidamente, resumindo-se a projetar que seu desempenho no Timão é que definirá uma eventual oportunidade. O outro é marcar seu primeiro gol em preto e branco.
‘Está difícil. Tenho trabalhado os fundamentos para chegar bem à área. Vai sair na hora certa’, disse o beque, que acompanhou com bom humor a briga entre Paulo André e Alexandre Pato pelo segundo gol na vitória sobre o Grêmio. ‘Vou ser sincero. Como não marquei ainda, se fosse eu, teria pegado o Pato.’
Fonte: Terra