Tite cogita mudança tática, mas avisa que “momento é do Ibson”

Danilo Vieira Andrade

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Ibson foi mal em suas duas partidas como titular desde a lesão de Guilherme (foto: Daniel Augusto Jr.)

Tite insiste que as críticas ao Corinthians – que fez um gols nos últimos três jogos em um pênalti inexistente – são ligadas à grande expectativa criada em torno do time por causa de suas recentes conquistas. Ainda assim, o treinador sabe que é necessário criar alternativas para superar o momento instável.

De acordo com o gaúcho, alterações táticas são possíveis. Mudar a característica dos jogadores no 4-2-3-1 e retornar ao 4-4-2 – com meias abertos e Alexandre Pato pelo meio, perto de Paolo Guerrero – são opções para um time que vem de derrota para o Luverdense, da terceira divisão.

‘Pode acontecer, sim’, disse Tite, deixando claro, na sequência, que não tem pressa para mexer. ‘É ter o devido tempo para análise e não cometer o erro que já cometi como técnico, aquela coisa de vai, volta, tira, bota, vem, não vem. Isso gera intranquilidade e uma falta de sintonia muito grande.’

O Corinthians enfrentou dificuldade nos últimos jogos por conta da contusão de Guilherme. O volante vinha fazendo um ótimo papel na antiga vaga de Paulinho, hoje atleta do Tottenham, mas sofreu uma grave contusão e tem sido mal substituído por Ibson.

‘Encontrar o tempo certo para a análise é um desafio. Não posso fazer a avaliação do Ibson em dois jogos. Futebol é repetição. O Paulinho ficou quase um ano trabalhando até ganhar a posição. É injusto pegar o Ibson, que está há pouco tempo no clube, e cobrar o mesmo desempenho do Guilherme’, afirmou o técnico.

Por isso, o gaúcho, por enquanto, só usará o volante Renato Augusto como segundo volante em situações específicas de jogo. ‘Ele pode, sim. Em teoria, pode fazer essa função. Na prática, o campo vai mostrar. Mas o momento é do Ibson, precisa ter essa continuidade’, repetiu Tite.

Fonte: Gazeta Esportiva