Corinthians acelera reformulação e ‘convence’ jogadores a saírem

Danilo Vieira Andrade

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Ximenes, Edu e Gobbi no CT Joaquim Grava (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)

Após a goleada de 5 a 1 sofrida para o Santos, no dia 29 de janeiro, Mano Menezes reuniu a comissão técnica e a diretoria do Corinthians e afirmou que não aguentava mais alguns jogadores do elenco. A conclusão depois de relatos de muitos que já estavam desde a época de Tite: era preciso reformular, para mudanças ocorrerem dentro e fora de campo. A reação imediata: Ibson foi avisado para procurar clube e saiu para o Bologna (ITA).

A saída de outros ainda dependeria de ajustes do elenco e do desempenho em jogos do Paulistão. A invasão ao CT Joaquim Grava no último sábado, porém, alertou-os para uma reformulação imediata. Mais dois jogadores foram avisados de que não poderiam fazer mais parte do elenco: Douglas, que foi para o Vasco, e Pato, negociado com o São Paulo em troca que rendeu a chegada do meia Jadson.

Ao contrário do início do ano, quando Mano e o gerente Edu Gaspar diziam estar satisfeitos com o elenco, agora ninguém mais faz elogios ao elenco. Outros jogadores estão na berlinda. O principal é Emerson Sheik, mas até mesmo o zagueiro Paulo André, líder e capitão da equipe nos primeiros jogos, também tem recebido críticas.

Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, o presidente Mário Gobbi Filho negou que o elenco esteja em descompasso com a direção.

– Tudo que foi prometido ao elenco após a invasão, estamos cumprindo – afirmou Gobbi, referindo-se à promessa de reforçar o CT Joaquim Grava com um efetivo de seguranças e policiais militares, além de ceder imagens e deixar que eles prestem depoimentos às autoridades, caso seja necessário.

Os jogadores sentem que merecem gratidão por terem aceitado a entrar em campo diante da Ponte Preta, um dia depois do episódio no CT. A vontade não era ir para o jogo em forma de protesto, mas a diretoria convenceu-os do contrário, explicando as consequências.

O grupo, em nota, disse que era a favor da greve, enquanto o Corinthians, nos bastidores, é contra.

Fonte: Lancenet