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| Mário Gobbi confirmou o fim do diálogo com as organizadas (Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians) |
A invasão de torcedores ao Centro de Treinamento Joaquim Grava, que aconteceu no último sábado, ainda pode ter reflexos dentro do Corinthians. De acordo com informações publicadas nesta terça-feira pelo jornal Folha de São Paulo, jogadores titulares e reservas do Timão cogitam a possibilidade de deixar o clube por medo de que novos ataques possam acontecer.
De acordo com os líderes do elenco alvinegro, a diretoria do Corinthians deveria ter tomado medidas mais enérgicas após o ocorrido. Em entrevista coletiva na última segunda-feira, o presidente Mario Gobbi garantiu que cortou temporariamente relações com as torcidas organizadas do clube.
Durante a invasão ao Centro de Treinamento, dois carros foram danificados, dentre eles o do zagueiro Paulo André, um dos principais alvos das críticas dos torcedores. Além do veículo, três celulares foram roubados, sendo um deles o do meia peruano Ramírez.
Após o ocorrido, os jogadores chegaram a cogitar a possibilidade de não entrar em campo na partida diante da Ponte Preta, no domingo, mas foram convencidos pela diretoria a seguirem para o Estádio Moisés Lucarelli, a fim de evitar uma possível exclusão do Campeonato Paulista.
Esganado por um dos vândalos que invadiram o local de trabalho dos jogadores, o atacante Paolo Guerrero, autor do gol que deu ao Corinthians o bicampeonato mundial de clubes da FIFA, se manifestou em uma rede social. Mesmo garantindo ter vivido momentos de tensão, o peruano agradeceu o apoio dos ‘verdadeiros torcedores’.
‘Agradeço a todos pelas mensagens e pela preocupação. Eu estou bem. No sábado, vivemos momentos de tensão, mas que já estão superados. Nós, como uma equipe, pensamos apenas em seguir em frente no clube e dar sempre o melhor. Agradeço aos verdadeiros torcedores por estarem sempre aqui. Eu estou feliz e seguirei lutando para dar mais alegrias a vocês’, disse Guerrero.
Fonte: Fox Sports
