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Polícia precisou pacificar o ambiente após invasão da torcida (Foto: Reginaldo Castro) |
Os dois seguranças que protegiam a entrada do estacionamento da imprensa, no CT Joaquim Grava, não tiveram como conter a invasão em massa proporcionada pela torcida do Corinthians ao local, na manhã deste sábado. Se no início apenas dez torcedores gritavam palavras de ordem, depois dois ônibus chegaram ao local e 100 pessoas, segundo a Polícia Militar, começaram a rasgar as telas de proteção.
– Foi muito rápido. Enquanto um rasgava de um lado, outro rasgava a tela de outro. Não ligaram nem para a cerca-viva, foram pulando e pulando. Só deu tempo de chamar a polícia – afirmou um funcionário do clube, que preferiu não se identificar.
Os torcedores entraram no CT buscando os jogadores, mas eles ainda não haviam saído para o campo e permaneceram em um local reservado na parte interna. Enquanto isso, o caos era feito com os funcionários do Corinthians. Segundo um deles, três pessoas tiveram os celulares roubados e uma recepcionista do hotel teria sido agredida.
Profissionais da imprensa também sofreram ameaças de torcedores do Corinthians, que disseram que quebrariam câmeras se fossem filmados. Enquanto os corintianos estendiam faixas no campo de jogo do CT, jornalistas foram colocados em uma sala de vidro para que não fossem agredidos. Funcionários do clube fizeram o mesmo, aguardando a chegada da Polícia Militar.
Os policiais chegaram ao clube aproximadamente às 10h30, mas apenas pacificaram o ambiente. A torcida não se opôs a deixar o CT, mas 12 permaneceram no local com a condição de conversarem diretamente com um jogador. Edu Gaspar, gerente de futebol, e Ronaldo Ximenes, diretor de futebol, estão reunidos neste momento com cinco deles, mas já avisaram que nenhum atleta conversará. Os torcedores seguem firmes na ideia.
Fonte: Lancenet