Jogadores entram em acordo e greve no Paulistão deve ser anunciada

Danilo Vieira Andrade

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Posição por uma greve surgiu depois que o CT do Corinthians foi invadido por mais de 100 vândalos, que chegaram a agredir funcionários do clube e ameaçar os jogadores (Gustavo Magnusson/Foto Arena)

A greve dos jogadores que disputam a primeira divisão do Campeonato Paulista ganha cada vez mais força. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo notificou a Federação Paulista de Futebol e os clubes sobre a intenção dos atletas de não jogarem no final de semana. A paralisação deve ser anunciada nesta quinta-feira (6 de fevereiro), mesmo dia em que é esperado uma resposta da FPF e dos times que disputam a Série A-1.

O Sindicato e o Bom Senso FC buscam não deixar brechas jurídicas para que os clubes consigam evitar que a greve aconteça e ainda punirem de alguma maneira os grevistas. Foram enviados ofícios ao TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), à Delegacia Regional do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho com a lista de reivindicações dos jogadores.

A posição por uma greve surgiu depois que o CT do Corinthians foi invadido por mais de 100 vândalos, que chegaram a agredir funcionários do clube e ameaçar os jogadores. Além disso, os atletas reclamaram que começaram a receber ameaças por telefone.

Os primeiros a declararem apoio aos jogadores do Corinthians foram o zagueiro Edu Dracena, do Santos, e o goleiro Fernando Prass, do Palmeiras. Depois deles, o movimento se expandiu para os demais clubes. Segundo o presidente do Sindicato, Rinaldo Martorelli, a greve tem adesão de atletas dos 20 times da primeira divisão do Campeonato Paulista. A paralisação geral é uma maneira de evitar que a Federação puna algum clube que não entre em campo.

Fonte: Fox Sports