Paolo Guerrero foi agredido, mas não tem intenção de deixar o Corinthians, segundo seu empresário. Em entrevista ao UOL Esporte, o representante do peruano diz que ele entende o episódio do último sábado como uma exceção, e não tem intenção de mudar de clube.
‘A moléstia é terrível, mas ele sabe que isso não representa toda a torcida do Corinthians. É algo que não deveria acontecer, mas ele é torcedor do clube e vai permanecer’, disse Andrés Pizarro.
Segundo o empresário, Guerrero manteve contato constante com a família, explicou que não havia acontecido nada demais e que estava bem. Para Pizarro, o peruano explicou por que saiu da área protegida e encontrou os torcedores.
‘Ele me disse que estava preocupado que roubassem as suas coisas e foi ver o que estava acontecendo. Quatro pessoas o cercaram e o agrediram, mas ele conseguiu escapar para o vestiário’, disse Guerrero.
O relato de Pizarro bate com o dos funcionários do Corinthians. Segundo eles, quando Guerrero deixou o prédio da academia do CT, onde a maior parte do elenco estava, o peruano não sabia a dimensão da invasão, e se viu em uma área aberta diante de dezenas de torcedores armados com paus e mascarados.
Cercado, ele contou com a ajuda do preparador físico Fabrício Prado para se desvencilhar dos agressores, e juntou-se aos colegas no vestiário, onde permaneceu por mais de três horas aguardando o fim da invasão. Nos momentos seguintes, Guerrero foi um dos que mais brigou para que a partida contra a Ponte, no domingo, não ocorresse.
‘Eles queriam garantias de que haveria segurança. O que aconteceu não pode se repetir’, disse Pizarro.
Fonte: UOL