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Meia foi pivô do episódio com Mancha Alviverde que fez presidente romper com organizada |
Principal alvo do arremesso de xícaras de membros da Mancha Alviverde em aeroporto de Buenos Aires contra o elenco do Palmeiras no ano passado, Valdivia sugere que a diretoria do Corinthians imite o que Paulo Nobre fez naquela época. Diante das agressões no CT do arquirrival, o chileno indica o fim das regalias de organizadas.
‘A partir do momento em que o Palmeiras se posicionou com tudo que aconteceu na Argentina, acabou. É isso que o Corinthians deve fazer: a diretoria se posicionar e blindar os jogadores, que são o principal patrimônio do clube’, apontou o jogador do Palmeiras.
No mesmo dia da tentativa de afiliados da Mancha de agredi-lo, Nobre anunciou que as organizadas não teriam mais direito a ingressos de graça em jogos fora do Brasil nem a uma remessa exclusiva de bilhetes a serem vendidos em suas sedes em partidas locais. Desde então, a Mancha até se envolveu em briga com a TUP, outra uniformizada, e gerou punição ao clube, mas não houve mais tentativa de agressão aos atletas.
‘A maneira de fazer pressão para o time ganhar não é batendo. Não é essa a solução nem o caminho. Críticas fazem parte da nossa profissão, agressão, não. Lamento porque são companheiros. Já aconteceu comigo na Argentina, sei quanto isso é ruim’, prosseguiu.
O chileno, porém, avisa que suas declarações não farão diferença sozinhas. ‘Não adianta nada eu ficar falando aqui. Quem tem que se posicionar firme é a diretoria do Corinthians, como o Paulo Nobre fez aqui e o presidente do Cruzeiro’, falou, lembrando que Gilvan de Pinho Tavares, mandatário da equipe mineira, proibiu organizadas de usarem símbolos do clube em camisas e bandeiras.
Fonte: Gazeta Esportiva