As vendas de cadeiras cativas na Arena Corinthians começaram em baixa. Houve só 52 compradores para o primeiro teste, um período de cinco jogos que tinha Atlético-MG, Chapecoense, São Paulo, Sport e Vitória, os dois últimos ainda por vir. Com preços entre R$ 800 e R$ 1,1 mil, a depender da proximidade do assento em relação ao gramado, a receita ficou em média de R$ 10 mil por partida, distantes do que fatura o clube com bilheterias – só contra o São Paulo foi lucrado R$ 1,4 milhão.
No Corinthians acredita-se que esta é uma questão cultural que vai levar tempo para pegar entre a torcida, assim como acontececeu com o programa de sócios-torcedores. O Fiel Torcedor, quando lançado, em 2008, teve menos de 100 adesões. Quatro anos depois, na final da Libertadores de 2012, toda a arquibancada do Pacaembu que cabia ao Corinthians foi ocupada por sócios-torcedores. Este é o paralelo que faz o clube para manter o otimismo em relação às cativas.
A expectativa corintiana é que o PSL (personal seat licence, em inglês, ou direito pessoal de uso de assento), como apelidou as cativas, comece a dar dinheiro só na próxima temporada. Em 2014, serão comercializados pacotes de alguns jogos, como este de cinco, e ainda não há previsão de lançar um segundo lote. A partir de janeiro de 2015, pacotes para toda a temporada começarão a ser vendidos.
A cadeira cativa é uma das receitas que o clube espera usar para pagar o R$ 1,150 bilhão que comprometeu na construção do estádio, além de camarotes, bilheterias e outros.
Fonte: Globo Esporte