A notícia de que o Botafogo dispensou Emerson Sheik, ontem, caiu como uma bomba no Corinthians. Ainda pela manhã, Mano Menezes telefonou para o presidente Mario Gobbi avisando que não aceitaria a reintegração do atacante.
À tarde, foi a vez de a diretoria procurar Gobbi para comunicar que a presença de Sheik no dia a dia do elenco poderia destruir o ambiente.
Diante do quadro, o presidente alvinegro consultou o departamento jurídico para estudar alternativas. A mais viável, hoje, é a de conceder férias ao jogador até o fim da temporada. Há, porém, uma corrente no Parque São Jorge que defende a ideia de colocá-lo para treinar sozinho, em horários diferentes do grupo, no CT do Parque Ecológico.
Durante todo o período em que esteve emprestado ao Botafogo, Sheik recebeu o salário de R$ 520 mil integralmente do Timão. Ele é o atleta mais caro do clube, já que os gastos com Elias e Pato são de R$ 500 mil e R$ 400 mil, respectivamente.
Empresário de Sheik, Reinaldo Pitta não considera ruim a ideia das férias até dezembro. “Primeiro, precisamos assinar a rescisão com o Botafogo. Depois, vamos ver ao certo o que o Corinthians planeja para ele.”
Longe de casa – Por opção de Mano, o Corinthians passará a próxima semana fora. O time viajará terça a Belo Horizonte, onde pegará o Cruzeiro, na quarta. De lá, vai a Manaus, palco do duelo com o Botafogo, no sábado.
Fonte: Jorge Nicola