Dudu, que virou alvo de uma disputa entre Corinthians e São Paulo, é um sonho antigo no Morumbi. Ao menos desde 2012, quando Ney Franco foi contratado para o lugar de Emerson Leão, o nome do meia-atacante aparece nos bastidores do clube. Ele já esteve muito perto de fechar em outras ocasiões.
Um ano depois, quando Lucas já havia se despedido rumo à França, e o São Paulo precisava de um substituto, Dudu surgiu de novo como opção para o setor, mas as negociações fracassaram novamente.
Há um mês, quando o empréstimo de Dudu com o Grêmio acabou, a atual diretoria do São Paulo quis se reaproximar dele, mas mostrou publicamente alguma hesitação porque Fabio Koff, presidente gremista, é amigo de Carlos Miguel Aidar e de Ataíde Gil Guerreiro.
Os são-paulinos acreditavam que uma negociação direta com o atleta poderia ser interpretada como uma traição, até porque o Grêmio tinha preferência para exercer o direito de compra de Dudu junto ao Dinamo de Kiev.
Como os gaúchos já decidiram que não vão aproveitar esse direito, o São Paulo se sentiu à vontade para publicar seu interesse. O clube conversa diariamente com os representantes do jogador tentando convencê-los de que o Morumbi é o melhor lugar para seu futebol.
O São Paulo está disposto a botar a mão no bolso para contar com o atleta, considerado um “reforço de peso”. Foram oferecidos 3 milhões de euros (R$ 9,7 milhões) por metade dos direitos de Dudu, um valor equivalente ao proposto pelo Corinthians.
Apesar de o discurso da comissão técnica e da diretoria ao longo do ano ter sido o de que o substituto de Kaká será Michel Bastos, o São Paulo se movimenta para ter no elenco uma alternativa, já que o clube vai disputar vários campeonatos e o risco de lesões é uma realidade.
Além do mais, se contratá-lo e evitar que ele vá para o Corinthians, o São Paulo enfraquece o maior rival, possivelmente um adversário direto na fase de grupos da Libertadores.
Fonte: UOL