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Jogo de 60 minutos e mudanças radicais; Fifa avalia modificar regras do futebol

Danilo Vieira Andrade

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A International Football Association Board (IFAB), órgão da Fifa responsável por estabelecer as regras do futebol, avaliar modificar tradições histórias do futebol mundial.

Em documento publico no último sábado, o órgão discute deixar a partida com dois tempos de 30 minutos e com interrupções quando o jogo é parado. A intenção seria aumentar o tempo de bola rolando, o que atualmente é muito baixo, segundo os estudiosos do tema.

A entidade categorizou as possíveis mudanças em três escalas: “Podem ser implementadas imediatamente”; “Prontas para teste” e “Devem ser discutidas”.

CONFIRA ABAIXO:

PODEM SER IMPLEMENTADAS IMEDIATAMENTE:

– Aumentar a influência do capitão. Ele seria o responsável pela comunicação com o árbitro e único permitido a conversar com o árbitro em uma decisão controversa. Ainda se tornando o elo para tentar acalmar situações e companheiros.

– Cálculo mais estrito dos acréscimos, parando o relógio diante de situações como a cobrança de um pênalti, um gol, o atendimento a um jogador lesionado, a punição a um atleta com cartões e as substituições;

– Aplicar a limitação de seis segundos de posse de bola com as mãos do goleiro de maneira mais rígida;

PRONTAS PARA TESTE:

– Ser mais rigoroso com jogadores e times que pressionam ou fazem rodas em volta dos árbitros, podendo até mesmo multar ou reduzir pontos;

– Mostrar cartões amarelos e vermelhos para técnicos ou outros membros da comissão técnica, para tornar a punição mais clara;

– Cobranças de pênalti seguindo o modelo ABBA de alternância entre os batedores;

– Permitir que defensores recebam a bola dentro da área na cobrança de um tiro de meta;

DEVEM SER DISCUTIDAS:

– Se um jogador do banco receber cartão vermelho, o número máximo de substituições é reduzida em um. Se o time já tiver feito as três, perde uma no próximo jogo;

– Relógio parando quando a bola está fora de jogo, nos cinco minutos finais do primeiro tempo e nos dez últimos do segundo. Em uma mudança radical, o jogo inteiro seria disputado com dois tempos de 30 minutos;

– Estádios com relógios visíveis aos torcedores, que estarão conectados com os relógios dos próprios árbitros;

– Permitir que faltas, escanteios e tiros de meta sejam cobradas por um jogador para si mesmo, dando o segundo toque na bola. Dessa forma, quem sofre a falta pode acelerar o jogo, reiniciando rapidamente o ataque;

– Expulsar jogadores que colocarem a mão na bola para tentar marcar um gol; punir recuos de bola com pênalti, e não mais com tiro livre indireto;

– Conceder ao árbitro o poder de confirmar um gol caso uma bola seja afastada com a mão em cima da linha;

– Apitar o final do primeiro ou do segundo tempo apenas quando a bola estiver fora de jogo;

– Transformar as cobranças de pênalti durante a partida em um lance sem rebote. Em caso de defesa ou de bola na trave, o goleiro receberia o direito de cobrar um tiro de meta.