O jornalista Flavio Adauto, novo diretor de futebol do Corinthians, quer revolucionar a base alvinegra. Em entrevista ao Lance!, ele falou da mudança de postura dos jogadores jovens, de tratamento do próprio clube e mostrou rigidez.
Segundo Adauto, os jogadores da base tem de chegar ao clube sabendo tudo sobre o Corinthians e a pressão da torcida nos jogadores profissionais.
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“Jogador tem que ver futebol, não caçar Pokémon. Vou mandar para ver jogo, como se fosse atividade didática. Sub-11, 13, 15, 17, 20. Tem que olhar, sentir o impacto. Não pode chegar pela primeira vez na Arena direto para jogar. Tem que conviver, saber o ambiente, então vamos sentar e conversar sobre isso. É ver o aquecimento, o túnel, isso faz criar amor, faz sentir comportamento de torcida, xingamento, protesto…”, disse.
Adauto também quer acabar com as fatias dos jogadores. Atualmente, atletas da base estão com a porcentagem baixa dos direitos econômicos ligados ao Corinthians.
“Os jogadores que chegarem para o Corinthians tem que ser com maioria de direitos. Se não tivermos direitos com parcela maior não tem que jogar no Corinthians. Por que dar casa, comida, vivência, aperfeiçoamento, se o jogador não é seu? Vamos fazer jogador para empresário? Já pedi um levantamento do que a gente tem ou não de direitos, do profissional e do amador”, cravou.
“Há uma ideia de integração, conversei com o Fausto Bittar Filho, diretor da base, e ele me disse que é uma necessidade. Não dá para pegar jogador da base e trazer simplesmente. É necessário um projeto. A base pode ser a coisa mais importante da história do Corinthians. No passado se jogava com seis ou sete jogadores feitos em casa, é uma solução para o alto custo de comprar jogadores”, completou.
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| Foto: Daniel Augusto Jr |










