Empossado deputado federal no domingo, Andrés Sanchez praticamente não ficou em Brasília. O ex-presidente corintiano voltou a São Paulo na segunda-feira e desde então trabalha na tentativa de fechar a venda do nome do estádio até sábado, de olho na eleição presidencial.
A pressa se explica pelo fato de o grupo da situação temer a derrota do candidato Roberto de Andrade para o opositor Antônio Roque Citadini – as urnas no Parque São Jorge ficarão abertas das 9h às 17h do sábado.
Andrés, Mario Gobbi, Roberto de Andrade e companhia têm convicção de que o acerto do naming rights da Arena Corinthians garantiria a vitória entre os 11 mil sócios aptos a votar.
E, depois de meses em tratativas com uma companhia do mundo árabe, o novo alvo de Andrés é uma montadora. As conversas começaram no fim do ano passado e se intensificaram ao longo do mês de janeiro. O Corinthians, inclusive, baixou sua pedida, preocupado com a dificuldade em encontrar um interessado.
Procurado pelo Blog, o grupo de Citadini vê desespero da situação. Os opositores ainda duvidam da possibilidade de um acordo ser fechado em tão pouco tempo. “Eles falam que vão vender o nome do estádio há dois anos e nunca conseguiram. Não vai ser agora, às vésperas da eleição, que isso ocorrerá”, avalia Osmar Stábile, candidato a vice-presidente na chapa de Citadini.
Fonte: Jorge Nicola