Timão se prepara para neutralizar bola parada e jogo aéreo do Cruzeiro

Danilo Vieira Andrade

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Dono do melhor ataque do Campeonato Brasileiro após três rodadas de competição, o Cruzeiro recebe o Corinthians nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Com oito gols marcados, a Raposa balançou as redes quatro vezes em lances de bolas paradas – o suficiente para preocupar o técnico Tite, que preparou os jogadores para a eficiente jogada do adversário em Minas Gerais.
No último treinamento antes da viagem, o Timão trabalhou insistentemente o jogo aéreo defensivo. Tite posicionou os 11 titulares do Corinthians dentro da área e explicou como cada um deverá agir quando o Cruzeiro tiver oportunidade de alçar bolas na área alvinegra. As virtudes individuais de algumas peças da Raposa preocupam o comandante para o confronto.
– O Cruzeiro tem muita qualidade técnica individual. O time amadureceu e tem peças como Dagoberto, Anselmo Ramon, Diego Souza… É uma equipe de imposição física, com a bola aérea forte. De cinco gols contra o Goiás, quatro foram de bola parada – alertou Tite.
Técnico Tite estudou o time do Cruzeiro
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
Se o destaque do Cruzeiro é o ataque, o Corinthians vive situação contrária. Em três partidas, foram apenas três gols marcados, e um número impressionante de oportunidades desperdiçadas, especialmente no empate por 1 a 1 com o Goiás, pela segunda rodada da competição nacional. Nos últimos oito jogos, apenas um gol de atacante: Sheik marcou na vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, sábado.
Tite reduziu a pressão sobre os componentes do setor ofensivo. Na opinião do comandante, a responsabilidade de balançar as redes e construir as vitórias do Timão pertence a todos os atletas que fazem parte das jogadas de ataque. Dos sete gols que o Corinthians marcou nos últimos oito jogos, três foram do volante Paulinho, desfalque nesta quarta-feira por estar com a seleção brasileira.

– Por que o ataque tem de fazer o gol? Atacamos com seis jogadores, e todos têm essa função. O único centroavante é o Guerrero, mas temos uma linha de três que vem de trás e fica muito perto do gol. O Danilo tem essa função, o segundo volante também. No jogo da seleção brasileira, o Paulinho apareceu na área toda hora. É questão de rotina, em algum momento a bola sobra – argumentou o técnico.

Fonte: globoesporte