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Corinthians controla assédio a atletas ao fim de novo ciclo

Danilo Vieira Andrade

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Segundo Mário Gobbi, a chance de Romarinho sair é menor do que a de um besouro fumar maconha em seu olho | Djalma Vassão/Gazeta Press

Mário Gobbi costuma colocar o fim da participação do Corinthians na Copa Libertadores como o término de um ciclo do grupo. Por isso, encerrado mais um desses períodos, será muito difícil o que foi obtido em outros momentos — a permanência de Paulinho –, mas o volante não é o único assediado.

Controlar a situação será o trabalho da diretoria durante a pausa no calendário para a disputa da Copa das Confederações. Segurar Edenílson e Romarinho é possível, mas o adeus de Paulinho, já bem documentado, ficou claro no abraço apertado dado pelo técnico Tite no atleta após a conquista do Campeonato Paulista.

‘Não quero responder’, disse o treinador, questionado sobre o que foi conversado. A mensagem foi no tom ‘missão cumprida’. ‘Faltava isso para mim. É difícil explicar. Faltava esse título para mim, para minha carreira, para esse grupo. Conseguimos’, afirmou o atleta.

Tite gostaria de continuar contando com ele, e Mário Gobbi prometeu lutar contra nova investida da Inter de Milão e do interesse do Shakhtar Donetsk. O que o presidente assegurou, no entanto, foi manter os últimos atletas a despertar a atenção do futebol da Europa.

‘Com o Edenílson e o Romarinho é assim: é mais fácil um besouro fumar maconha no meu olho do que eles saírem’, sorriu o dirigente, em uma analogia que, acredite, não é inédita. ‘Eles chegaram faz pouco tempo e ainda vão jogar na Seleção Brasileira, podem escrever. Não assino a transferência nem morto.’

Seu lugar será ocupado por Walter, que se destacou no Paulista pelo União Barbarense e já treina no CT do Parque Ecológico. Também já trabalha com seus novos companheiros o experiente cabeça de área Maldonado, outro reforço do Timão para a sequência da temporada.

Não há uma busca urgente por mais jogadores, mas Tite conversa constantemente com a direção sobre a necessidade de não se acomodar. ‘É preciso que haja qualificação sempre. No dia em que a gente achar que está tudo bem, que não é preciso melhorar, será melhor ir embora’, disse o treinador.

Fica aí uma última questão. O gaúcho sentiu que Jorge Henrique não queria mais melhorar e afastou o atacante por indisciplina até o término do Campeonato Paulista. Está encerrada a competição estadual, e se faz necessário decidir o futuro do histórico jogador alvinegro.

Fonte: Gazeta Esportiva