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Neuer; Lahm, Boateng, Dante e Alaba; Javi Martinez, Schweinsteiger e Muller; Robben, Ribery e Mario Gomez. Danilo Fernandes; Alessandro, Paulo André, Gil e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Emerson, Romarinho (Alexandre Pato ou Jorge Henrique) e Guerrero. O que essas duas escalações têm em comum? Essa pergunta foi respondida por Tite logo depois da goleada sobre a Ponte Preta, por 4 a 0, no domingo, em Campinas, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O Bayern de Munique é a inspiração para o treinador chegar ao Corinthians ideal.
A diferença da qualidade técnica dos jogadores de cada time não precisa ser colocada em questão, já que ambos valorizam muito mais o coletivo do que o individual. Aproveitando o grande momento que os clubes alemães estão passando. Bayern de Munique e Borussia Dortmund golearam Barcelona e Real Madrid nos primeiros jogos das semifinais da Liga dos Campeões -, Tite se utilizou desses exemplos para enaltecer a forma de jogar do Corinthians.
Contra a Ponte Preta no último domingo, o que se viu dentro de campo foi novamente um time muito aplicado taticamente e com alguns destaques individuais. Emerson foi o melhor em campo, um gol, um pênalti sofrido e uma assistência , mas nem por isso deixou de ajudar os companheiros na marcação. O mesmo pode se dizer de Guerrero, tanto que o gol marcado por Romarinho surgiu de uma roubada de bola do peruano no campo defensivo.
‘Uma das grandes lições que o Bayern e o Borussia, principalmente o Bayern, nos dão é o coletivismo. Se o Ribery tiver que vim aqui atrás marcar e não deixar seu lateral com dois contra um ele vai, porque ele sabe que lá na frente tem Muller, Robben, que podem decidir’, comentou o treinador.
E é justamente essa entrega que a torcida se acostumou a ver desde que Tite chegou ao Parque São Jorge em 2010 ?’ sua segunda passagem. Famoso pelas suas frases de feito, o treinador também sabe analisar o futebol como ninguém e uma das coisas que ele sempre pregou é que o coletivo precisa estar acima de qualquer objetivo individual.
‘Estou falando isso porque precisamos entender o futebol como uma mecânica, em que cada um vai precisar do auxílio e da solidariedade do outro em algum momento. Se não fizer isso, não vai ganhar’, afirmou Tite.
Enquanto se espelha no Bayern de Munique e em outras potências mundiais, o Corinthians também serve de exemplo para outros times brasileiros. E não precisa ir muito longe para perceber isso. A Ponte Preta, adversário das quartas de final, se destacou no Campeonato Paulista por ter um estilo de jogo utilizado por Tite: um time que marca muito forte, joga de forma compacta, com todos jogadores se doando dentro de campo e saindo ao ataque em velocidade.
Fonte: Terra