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Alessandro com a taça da Libertadores: bolivianos não esquecem |
Está no site de torcedores do San José (BOL), adversário do Corinthians, na estreia da Libertadores deste ano: “O gigante que chega a Oruro!”.
Atual campeão da Libertadores, e com Pato, reserva de luxo na delegação, o Timão desembarcou na noite desta segunda-feira, em Cochabamba, e foi recebido por alguns corintianos e curiosos bolivianos. O jogo desta quarta-feira será em Oruro, com altitude de 3.700 metros. Até momentos antes da partida, a equipe ficará hospedada em Cochabamba.
Time mais fraco do Grupo 5 da edição deste ano, o San José e sua torcida esperam um rival poderoso.
“Não lutará para se classificar em seu grupo – isso já se dá quase por alcançado –, seu objetivo é ganhar o título da Copa Libertadores. Esse é o parâmetro do Sport Club Corinthians Paulista, clube brasileiro ambicioso, poderoso e de linhagem, que nesta quarta-feira começa a defender seu título em Oruro, frente ao San José”, descreve o texto do site Club-sanjose.com.
Será a quinta participação do San José na Libertadores. A primeira, em 1992, curiosamente, teve dois brasileiros em seu grupo, Criciúma e São Paulo, que conquistaria o título depois. Foi eliminado na primeira fase, como aconteceria também em 1993. Três anos depois, classificou-se em terceiro, na repescagem, mas caiu nas oitavas. A última edição foi em 2008, quando estreou com uma vitória sobre o Santos, por 2 a 1. Mas não passou disso… Foi eliminado de novo.
Para este ano, a diretoria do clube diz ter investido US$ 600 mil (cerca de R$ 1,1 milhão). O presidente Freddy Fernández afirma ter tirado de sua empresa.
– Foi esse dinheiro que decidimos pôr no clube, vale dizer que por mim, pelo vice-presidente Gregorio Mamani e por Richard Vásquez. Todos somos empresários de mineração e como temo o compromisso com a cidade de San José, de administrar o clube, decidimos pôr nosso dinheiro – afirmou Fernández ao Club-sanjose.com.
Do lado do Corinthians, Tite tenta retomar a caminhada que levou sua equipe ao título na décima participação.
– A nossa equipe foi se consolidando, passando por jogos difíceis. A Libertadores tem uma característica muito forte. Vou contar a história de uma frase que ouvi de um argentino, ligado à crônica esportiva… Após o último jogo (contra o Boca Juniors) ele falou: “O nível de concentração da equipe de vocês é marcante. Nós na Argentina sempre gostamos de jogar contra time brasileiro, porque é jogador que se desequilibra emocionalmente. Mas não teve isso”. Eles gostaram de ver o Corinthians! Esse nível, essa preparação para a Libertadores, é sempre importante.
Fonte: Lancenet
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