Sheik tira o pé do acelerador e vê vaga em risco

Danilo Vieira Andrade

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A briga por posições no Corinthians é muito acirrada. No ataque, então, nem se fala. Quem não acelerar certamente ficará para trás. Emerson, por exemplo, corre risco de perder espaço. Herói da final da Libertadores, com dois gols, começou o ano com o freio de mão puxado. É o único atacante do elenco que ainda não balançou a rede.

Guerrero deixou sua marca duas vezes até aqui. PatoJorge Henrique e Romarinho anotaram um gol cada. O Sheik, por sua vez, além de não ter marcado, ainda perdeu pênalti contra o Oeste, na vitória por 5 a 0.

O jejum seria normal, assim como a penalidade desperdiçada. O problema, na verdade, é que ele vem caindo de produção. Após a final da Libertadores, diante do Boca, o camisa 11 disputou 18 partidas e só marcou quatro gols — antes da decisão, foram 24 jogos e oito gols.

Em agosto, setembro, outubro e novembro, Emerson jogou duas vezes em cada mês.

Além disso, o atacante costuma dar mancadas fora de campo. Chegar no horário não é seu forte, ao contrário de sair à noite, fato que ele faz bem. Até então, nada disso vinha atrapalhando, mas a idade avança para todos e manter esse ritmo com quase 35 anos não é fácil.

Treino/ O nível de Emerson caiu bastante em relação ao primeiro semestre do ano passado, isso é fato, mas há de se reconhecer uma coisa: o jogador se doa demais nos treinos.

“A concorrência sempre ajuda e tanta disposição também tem a ver com o fato de o jogador estar vindo de um período de férias”, comentou o fisioterapeuta Bruno Mazziotti.

Para manter a titularidade, Sheik terá de ir além. Ele possui problemas físicos no púbis e joelho. As lesões são constantes e, se o atleta não repetir nos jogos o nível dos treinos, o banco poderá se tornar inevitável.

Fonte: Rede Bom Dia