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COM COFRE CHEIO, GOBBI ORDENA A DIRETORES E CONSELHEIROS NO CORINTHIANS: “NINGUÉM SAI”

Danilo Vieira Andrade

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Presidente do Corinthians, Gobbi deu a ordem: 'Ninguém sai'
Crédito da imagem: Agência Estado

Mesmo após a conquista do Mundial de Clubes, o Corinthians garante a permanência de todos os titulares para a disputa da Copa Libertadores. O presidente Mário Gobbi foi taxativo ao falar com diretores e conselheiros: ‘Ninguém sai’.
Como era de se esperar, as sondagens aos principais jogadores do time aumentaram após o título no Japão. Cássio e Guerrero, cruciais na final contra o Chelsea, foram sondados por clubes europeus.

Paulinho continua sendo desejado pela Inter de Milão e o Paris Saint-Germain também está interessado nele. 

‘Isso tudo não passa de especulação’, disse o diretor de futebol, Roberto de Andrade. ‘Não chegou proposta por nenhum jogador nosso, e não queremos negociar ninguém’.

A diretoria avalia que o momento é de aumentar a qualidade do time – para isso estão chegando Alexandre Pato e Renato Augusto -, e não de perder jogadores importantes. A prioridade é conquistar o bicampeonato do torneio continental.

Para não enfraquecer a equipe na Libertadores, a diretoria adotou uma norma: caso chegue uma ótima proposta por algum jogador, ela tentará alinhavar um acordo para que o atleta só saia após a competição. Isso pode acontecer com Paulinho.

COFRE CHEIO – A segurança que os dirigentes alvinegros exibem ao garantir que ninguém sairá em janeiro é sustentada pelos dois contratos de patrocínio assinados recentemente pelo clube: um com a Caixa Econômica Federal (patrocínio de camisa) e outro com a Nike (fabricante de material esportivo).

Cada um desses acordos, fechados pouco antes do Mundial, rende ao clube R$ 30 milhões por ano, que são divididos em 12 parcelas nos dois casos. Isso significa que só da Caixa e da Nike o clube receberá R$ 5 milhões por mês – valor equivalente ao da folha de pagamento do elenco.

Sem falar no contrato de cessão dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro à Globo, que rende mais de R$ 100 milhões por ano. Este faturamento explica por que o clube está comprando 50% dos direitos econômicos de Pato por R$ 40 milhões, cifra impensável até pouco tempo.

Fonte: ESPN