Vampeta, ídolo do Corinthians

Danilo Vieira Andrade

Google News Siga-nos no Google Notícias

Marcos André Batista Santos, mais conhecido como Vampeta(Nazaré, 13 de março de 1974), é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como volante. Atualmente, exerce o cargo de dirigente esportivo do Grêmio Osasco. Sempre se destacou por ser um jogador polêmico.

Seu apelido tem origem nos tempos de infância, a junção das palavras “vampiro” e “capeta”.

Vampeta começou sua carreira no Vitória, onde, após três anos nas categorias de base, jogou profissionalmente entre 1993 e 1994.

Em 1994, foi vendido ao PSV Eindhoven, da Holanda, onde disputou a temporada 1994-95. Foi emprestado ao também holandês VVV-Venlo, e após poucas partidas, retornou ao Brasil ainda em 1995, para jogar dois anos no Fluminense, também por empréstimo. Em 1997, retornou ao PSV. Nesta segunda passagem pelo clube, foi campeão da Eredivisie 1996-97, onde foi considerado o melhor volante do campeonato.

Em 1998, novamente retornou ao Brasil, numa transferência em definitivo para o Corinthians, onde formou com Marcelinho Carioca, Rincón e Ricardinho, o meio-campo do time. O time, dirigido inicialmente por Vanderlei Luxemburgo e depois pelo seu auxiliar Oswaldo de Oliveira, foi vice-campeão paulista em 1998, campeão brasileiro em 1998, campeão paulista em 1999, campeão brasileiro em 1999 e campeão mundial em 2000.
Graças às suas boas atuações nesta época, foi convocado pela primeira vez a Seleção Brasileira, onde foi campeão da Copa América de 1999 e vice-Campeão da Copa das Confederações de 1999.

Retornou ao futebol europeu na temporada 2000-01, atuando pela Internazionale e depois pelo Paris Saint-Germain. Sentia a necessidade de estar perto do Brasil, o que acabou encurtando sua segunda passagem pelo futebol europeu.

Ainda em 2001, voltou a atuar no futebol brasileiro, desta vez, pelo Flamengo. O jogador se referiu a esta passagem pelo rubro-negro carioca da seguinte maneira:

“Eu fingia que jogava e o clube fingia que me pagava.” 
“— Vampeta, referindo-se a sua passagem pelo Flamengo.”

A frase, que se referia e criticava o fato do clube estar contratando jogadores com altos salários num momento de crise financeira, ficou conhecida como o “Efeito Vampeta” ou “Lei de Vampeta”, em analogia à “Lei de Gerson”. Vampeta saiu do clube no final de 2001.

Em 2002, retornou ao Corinthians, desta vez dirigido por Carlos Alberto Parreira, e à rotina de títulos. Foi campeão da Copa do Brasil de Futebol de 2002 e do Torneio Rio-São Paulo de 2002. Também foi vice-campeão brasileiro com o time alvinegro.

Ainda neste mesmo ano, foi convocado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo de 2002, sagrando-se pentacampeão Mundial.

Em 2003, Vampeta foi mais uma vez campeão paulista, onde foi um dos destaques do time. O jogador machucou-se seriamente na primeira partida do Campeonato Brasileiro, no jogo contra o Atlético Mineiro, e ficou afastado dos campos de futebol durante oito meses. Sem Vampeta, o time do Corinthians, dirigido por Geninho, foi desclassificado da Libertadores da América e fez uma das piores campanhas do time paulista no Brasileirão do mesmo ano.