rédito da imagem: Marcela Zoia / TV globo |
O Corinthians que vai disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior tem três maneiras diferentes de ser visto. A primeira é pela perspectiva do jogador, que sonha com a carreira profissional. A segunda é a da parte financeira do clube, que espera formar talentos para abastecer a um custo baixo a equipe profissional e também para o mercado. E pela ótica do torcedor, que espera mais um título, afinal, o Timão é o maior vencedor da competição. Aliás, o pensamento da Fiel é o mesmo do treinador do sub-20 alvinegro.
– Formar jogadores não significa abrir mão de vencer. Queremos formar vencedores. Então entramos na Copinha com o objetivo de formar profissionais e de ficar com a taça – disse o técnico Rodrigo Leitão.
Essa foi a receita na conquista de 2012. O zagueiro Marquinhos, destaque na competição, logo foi promovido ao time profissional e negociado em um empréstimo de um ano com o Roma, que rendeu quase R$ 4 milhões ao Timão.
Para ter o nono título da Copinha, o Corinthians terá um time bem mais novo do que o dos adversários. A idade limite é 20 anos, mas a maioria corintiana ainda não completou 19. As apostas ficam no atacante Paulinho e no lateral PC, que já aprenderam direitinho o discurso do técnico Tite: só se vence com merecimento.
– Tenho de jogar coletivamente. Quando o time joga bem, o individual aparece – disse Paulinho.
– Tem de dar um passo de cada vez para as coisas darem certo. Não adianta pensar em subir para o profissional e não pensar em ser campeão da Copinha – disse PC.
– Tem de dar um passo de cada vez para as coisas darem certo. Não adianta pensar em subir para o profissional e não pensar em ser campeão da Copinha – disse PC.
Mas ninguém vai chamar tanta atenção quanto o garoto de chuteiras azuis. Rivaldinho é filho do craque Rivaldo, que também vestiu a camisa do Corinthians em 1993, brilhou no Barcelona e com a Seleção na conquista da Copa do Mundo de 2002. E como todo filho de craque, Rivaldinho sentiu a pressão.
– Quando eu estava no Mogi Mirim, cheguei a ligar para minha mãe e falei que queria parar de jogar futebol porque não estava aguentando a pressão.
Ele está superando a pressão e ganhando personalidade. Escolheu o Corinthians porque saber o que quer: ser ídolo da Fiel. O caminho para chegar lá? Dar os passos sozinho, mas sem esquecer que a genética, no caso dele, joga a favor.
Fonte: Globo Esporte