![]() |
Tite comanda o Corinthians desde 2010 (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians) |
Em pouco mais de dois anos como técnico do Corinthians, Tite levou o clube à conquista do Campeonato Brasileiro de 2011, da inédita Libertadores 2012 e do Mundial de Clubes do Japão. Com contrato até dezembro de 2013, o comandante, que já virou ídolo alvinegro, acredita, contudo, na possibilidade de fechar um ciclo no Timão. Em entrevista ao “Arena SporTV”, ele afirmou que não está certo se prolongará o seu vínculo para evitar o que considera um “desgaste natural” dos treinadores no futebol brasileiro.
– Eu coloquei três anos como um marco inicial para um técnico no futebol brasileiro, porque há um desgaste muito grande. Não posso comparar um Alex Ferguson (treinador do Manchester United), um técnico europeu, a qualquer profissional que trabalha aqui. Ele aparece na sexta para dar palestra, fica à margem e deixa todos os seus auxiliares comandarem o treino. As coisas não funcionam assim aqui. Toda essa cultura gera um desgaste natural. É nossa cultura. Vejo inicialmente como três anos, mas me deixa fechar o terceiro ano – disse.
– Eu coloquei três anos como um marco inicial para um técnico no futebol brasileiro, porque há um desgaste muito grande. Não posso comparar um Alex Ferguson (treinador do Manchester United), um técnico europeu, a qualquer profissional que trabalha aqui. Ele aparece na sexta para dar palestra, fica à margem e deixa todos os seus auxiliares comandarem o treino. As coisas não funcionam assim aqui. Toda essa cultura gera um desgaste natural. É nossa cultura. Vejo inicialmente como três anos, mas me deixa fechar o terceiro ano – disse.
Com uma passagem pelo clube entre 2004 e 2005, Tite retornou ao Corinthians em outubro de 2010 e assumiu a oito partidas do fim do Campeonato Brasileiro daquele ano. Sob seu comando, o time, que vinha de uma série de quase dez partidas sem vencer, terminou o torneio em 3 lugar, classificado para a pré-Libertadores. No torneio continental do ano seguinte, a eliminação precoce para o Tolima, da Colômbia, abalou sua reputação, mas o treinador manteve-se no cargo – decisão que culminaria em títulos nos anos seguintes – a inédita Libertadores, sobre o Boca Jrs., da Argentina, o quinto título brasileiro, em 2011, e o bicampeonato no Mundial de Clubes da Fifa, sobre o Chelsea, em Yokohama.
Fonte: Globoesporte
Fonte: Globoesporte