Membro de organizada do Corinthians diz que sinalizador partiu da torcida do San José

Danilo Vieira Andrade

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Gustavo Franceschini
Do UOL, em Guarulhos


No desembarque de diversos torcedores corintianos no Brasil no retorno da Bolívia, o discurso padrão foi o de que o disparo do sinalizador que culminou na morte de um torcedor boliviano do San José foi uma fatalidade.

No entanto, um membro da organizada Estopim da Fiel, Cristian Luis Garcia, o Russo, disse acreditar que o sinalizador foi disparado pelos próprios torcedores locais, e não de onde estavam os corintianos na arquibancada.

 ‘Nós não levamos sinalizadores pois não podemos usar lá. A gente viu uma festa bonita da torcida do San José, então acredito que tenha saído da torcida deles. A gente acha que saiu da torcida deles’, afirmou o corintiano, contrariando o discurso de diversos companheiros.  Russo, aliás, foi o único que afirmou conhecer alguns dos torcedores que estão detidos na Bolívia para prestar esclarecimentos.

Paulo Sérgio, um outro torcedor que estava presente na arquibancada, relatou ter sido uma fatalidade e disse que por pouco não foi atingido pelo sinalizador lançado, segundo ele, sem querer.

‘Passou na minha frente, da esquerda para direita. Poderia ter me acertado ou acertado qualquer um de nós. Por isso que insisto que foi sem querer, foi uma fatalidade’, afirmou o corintiano.

A reportagem do UOL Esporte falou por telefone com Breno Ditura, torcedor corintiano que estava presente na partida na cidade de Oruro. Segundo o engenheiro paulista, o disparo de sinalizador que vitimou Kevin Beltrán Espada, 14 anos, quase atingiu os brasileiros nas arquibancadas. 
 
‘A gente estava no meio da torcida. Tudo aconteceu depois do gol do Corinthians. O sinalizador passou muito próximo da gente. A gente se assustou e depois não atentou para onde ele foi’, descreve Ditura.