Foguete, ex-Vasco, foi um dos protagonistas da polêmica envolvendo o São Paulo Foto: Divulgação |
Primeiro, o Vasco. Depois, Grêmio Prudente, Ponte Preta e Coritiba. E agora Corinthians, Grêmio Osaco e, o mais novo deles, o Cruzeiro. A cada dia, surgem mais reclamações nas categorias de base contra o aliciamento de jogadores pelo São Paulo. Um boicote ao time tricolor pode ser anunciado em breve, através de carta que está sendo confeccionada e será enviada a presidentes de cerca de 50 clubes do País.
Antes disso, o São Paulo terá ainda a chance de se defender das acusações de “roubo” de atletas. Em reunião realizada na semana passada, na sede do Botafogo, no Rio de Janeiro, a equipe não enviou representante.
Na terça-feira, durante o treino no CT da Barra Funda, o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes, em conversa com a imprensa, não se mostrou preocupado com a possibilidade de uma punição ao time do Morumbi na base.
Depois do encontro no Rio, foi pedido aos responsáveis pelas denúncias que formalizassem seus protestos por e-mail. Todos os clubes já enviaram os dados e, no momento, aguardam um retorno são-paulino. Uma das principais críticas é a de que os dirigentes tricolores não respondem os contatos. Recentemente, o tricolor paulista passou por mudanças em seu comando na formação, com a saída de Marcos Tadeu Novais e a indicação do diretor de futebol Adalberto Baptista, que vem acumulando o cargo.
O próximo encontro dos dirigentes está marcado para 11 de junho, em Campinas, mas a decisão sobre o caso deve ser conhecida nas próximas semanas. Uma comissão formada por Carlos Brazil e Marcos Biasotto, ambos do Flamengo, e André Figueiredo, do Atlético-MG, é responsável por conduzir o processo. Bruno Costa, observador da CBF, também acompanha o assunto.
Não há ainda segurança de que o São Paulo será punido. Depende da assinatura dos presidentes dos clubes.
‘O São Paulo, em nenhum momento, será excluído. Os times é que vão deixar de participar dos torneios em que ele estiver. Mas essa é uma decisão dos presidentes e eles assinam se quiserem. É um regime presidencialista. Se o Flamengo não assinar, a gente vai ter que disputar as competições, por mais que eventualmente não entendamos ser positiva a presença do São Paulo’, afirma Carlos Brazil ao ESPN.com.br.
‘Mas acho que vai ter bastante assinatura’, projeta o diretor das divisões de base rubro-negras.
Fonte: ESPN