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| Diretor financeiro apresentou relatório de sustentabilidade do Timão (Foto: Marcelo Braga/LANCE!Press) |
A possibilidade de retirada da Arena Corinthians dos jogos da Copa do Mundo de 2014 – alardeada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, caso o estádio atrase a sua conclusão -, não trará grandes impactos financeiros negativos para o Corinthians. Quem garante é o diretor financeiro, Raul Corrêa da Silva, que apresentou pelo quinto ano consecutivo o relatório de sustentabilidade referente a 2012. O balanço, porém, já havia sido divulgado em fevereiro.
– O impacto seria grande (para a cidade), pois é um evento muito grande. Falamos de hotéis ocupados, aeroportos, restaurantes, pois o evento traz uma massa de turistas para a cidade que é muito importante. Em relação ao clube, porém, tem o ganho de imagem, mas financeiramente não envolve. Pelo contrário, até atrasa a nossa inauguração, mas não é considerado. Nossa postura era de fazer um estádio de 48 mil pessoas. Para ser abertura tem de ter mais 20 mil, mas não estamos bancando – disse ele.
Segundo o diretor, que confia na abertura da Copa em São Paulo, o clube teria condições de bancar os custos do estádio sem os benefícios dados por conta do evento, pois o empréstimo do BNDES (de R$ 400 milhões) e a emissão das CIDS (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento, de R$ 420 milhões) continuariam ativas.
– O marketing acredita que vamos ter uma receita de R$ 70 milhões a R$ 80 milhões aos ano. A visão do financeiro é mais conservadora, de R$ 60 milhões. Teríamos condições de pagar o empréstimo do BNDES. E o incentivo da Prefeitura continuaria ativo para desenvolver a região. A lei é de 2005, da gestão da Marta (Suplicy), as CIDs não nasceram para beneficiar o Corinthians. O que mudaria seriam as taxas tributárias. Teríamos condições de terminar o estádio, que teria um custo muito inferior a um bilhão – garantiu ele.
Fonte: lancenet
