Dispensado por indisciplina por Tite, Jorge Henrique acertou com o Internacional / Crédito:
Renato Pizzutto
A saída de Jorge Henrique, de acordo com a diretoria do Corinthians, não implica na contratação de outro jogador com características parecidas. Mesmo que a necessidade fosse imediata, o que não é o caso, não há atletas semelhantes ao antigo camisa 23 no mercado.
“Não posso negar que estamos atentos a essas características no mercado, mas não é uma coisa urgente, para amanhã. É mais a ideia de ter no elenco a maior variedade possível de jogadores. E é muito notório e característico o que ele fazia em campo. É difícil encontrar alguém que faça o que ele fazia”, afirmou o gerente de futebol do clube, Edu.
Decisivo em cinco de seus seis títulos no Timão — já estava com o adeus definido no momento da última conquista –, Jorge foi afastado por indisciplina pelo técnico Tite. Agora é o Internacional, sua vítima na Copa do Brasil de 2009, que dispõe de sua capacidade de atacar com pelos lados e acompanhar o lateral adversário com disciplina rara.
Sem ninguém parecido com o histórico camisa 23 em vista, a diretoria dá mais atenção à defesa. Wanderson, do Sertãozinho, chegou a certar com o clube, mas ainda depende de uma análise mais minuciosa de seus exames médicos, pois uma lesão no joelho direito do atleta de 22 anos foi detectada.
Cleber é uma alternativa estudada, mas sua contratação é bem mais complicada. Destaque da Ponte Preta no Campeonato Paulista, o beque de 22 anos é pretendido também por outros clubes. Como tem feito com atletas jovens, o Timão conta com investidores na tentativa de levá-lo.
“Não tivemos contato com a Ponte, mas não posso negar que acompanhamos esse atleta faz tempo. Ele fez um bom campeonato, mas ainda é preciso ver a nossa situação econômica, a situação da Ponte, a disponibilidade. Estamos tranquilos com o que temos para o setor”, disse Edu.
Para negar a urgência na busca por Cleber, o gerente reiterou a posição do clube de confiança em Felipe. É ele quem está atrás de Gil, Paulo André e Chicão na hierarquia dos zagueiros alvinegros, com reiterados elogios de Tite apesar de atuações pouco convincentes em suas raras oportunidades. Fonte: Placar