José Ricardo Leite
Do UOL, em São Paulo
O Corinthians começa a partir da tarde desta segunda-feira a busca por uma máscara especial para que o meia Renato Augusto possa ter condições de jogo para o clássico contra o São Paulo, no dia 17, pelo segundo jogo da Recopa Sul-Americana.
O meio-campista Renato Augusto passou por uma cirurgia no rosto na manhã desta segunda-feira no Hospital São Luiz, em São Paulo, e a previsão inicial e informada pela assessoria de imprensa é de que ficaria até três semanas fora.
Mas o médico do clube, Joaquim Grava, afirmou que existe a chance de o meia participar do jogo da semana que vem com uma máscara especial que será encomendada pelo clube. A partir dessa tarde o departamento médico já vai atrás da máscara salvadora.
‘Existe sim a chance (de jogar contra o São Paulo). Depende só de como ele vai se sentir nos treinos. E tem a máscara que estamos procurando. Me parece que tem uma empresa que faz essas máscaras especiais e vamos ver tudo isso hoje. Tudo deve ser definido até quinta-feira. A máscara pode ser de acrílico ou couro, só não pode ser metal’, falou grava.
O jogador sofreu uma fratura no arco zigomático após levar uma cotovelada no jogo do último domingo, quando o Corinthians venceu o Bahia por 2 a 0, na Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro.
De acordo com a assessoria de imprensa do Corinthians, a cirurgia foi um sucesso e o meia deve voltar a treinar já na próxima quarta-feira com o restante do elenco.
‘Vamos ajudar muito o Renato, o grupo todo. Quando sai machucado, é duro. Vou deixar para o grupo médico falar. Ele vai ter todo o suporte e carinho do torcedor. Não sei dimensionar nada, mas vai ficar fora um tempo’.
Esta é a segunda fratura no rosto que Renato acumula na carreira. Em 2008, quando vestia a camisa do Flamengo, ele levou uma cabeçada na face durante um jogo contra o Boavista-RJ.
O atleta passou dois meses afastado dos gramados e teve que colocar três placas de titânio de 1,5 milímetro de espessura e 11 parafusos para a sustentação do malar. Até hoje, ele convive com os parafusos e carrega cicatrizes no rosto.