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Opositor ao atual modelo gestor da Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol), Andrés Sanchez organizou reunião nesta quarta-feira, no Parque São Jorge, para arquitetar grupo e ações contra a entidade continental. E, em busca de maior transparência no esporte mais popular do mundo, o ex-presidente do Corinthians não descartou que o clube alvinegro deixe de participar da Copa Libertadores.
‘Está sendo montada uma comissão de clubes, ex-atletas e algumas associações para mostrar o que precisa ser exposto. Ir a Conmebol e exigir todas as mudanças necessárias. A principio, a ideia é dialogar e exigir melhorias. Entretanto, pode chegar aquilo que foi falado, de não disputar algum campeonato’, explicou.
Insatisfeitos com o atual modelo de administração da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), os membros do grupo não pouparam criticas aos líderes das entidades. O principal questionamento dos envolvidos na comissão é a possível corrupção existente na instituição, que organiza os principais torneios do continente, como a Libertadores.
A iniciativa de formar uma comissão teve origem no Uruguai, onde um advogado revisou relatórios feitos pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers e constatou irregularidades financeiras. A ação ganhou rumos maiores e chegou a outros países, como Brasil, Paraguai, Equador, Venezuela, Peru e Bolívia.
‘O que não pode é continuar da maneira que está, os clubes receberem muito pouco para jogar esses torneios continentais. Haverá uma reunião em dois ou três meses para ver o que será feito’, encerrou Sanchez, que foi acompanhado por ex-jogadores Romário, Diego Maradona, Careca e José Luis Chilavert.
Alguns dos principais clubes da América do Sul marcaram presença no evento em território paulista. Entre os brasileiros, Corinthians, Santos e Botafogo, que enviou uma carta. Já entre os internacionais, Peñarol (Uruguai), Nacional (Uruguai), LDU (Equador), Libertad (Paraguai), Caracas (Venezuela), Sporting Cristal (Peru) e Bolívar (Bolívia). O Zamora (Venezuela) foi representado por seu presidente, Adelis Chávez, irmão mais novo do já falecido Hugo Chávez.
Fonte: Placar
