O Corinthians ainda não aderiu ao boicote de outros clubes do país ao rival São Paulo por conta do suposto assédio do Tricolor a jogadores das categorias de base alheios. Ainda. Solidário à causa, o Timão ainda estuda para definir qual será sua postura diante do problema apresentado nesta semana, mas está ciente dos acontecimentos e vem mantendo contato com outras agremiações para oficializar a própria posição.
Atualmente, as categorias de base do Corinthians tem Fernando Alba Braghiroli como diretor geral. É justamente Alba quem vem monitorando a situação do boicote ao rival de perto. Haverá uma reunião na próxima segunda-feira, no Rio de Janeiro, entre dirigentes dos clubes já aderidos, que asseguraram que não disputarão a Copa São Paulo de Juniores caso o Tricolor tenha sua inscrição oficializada pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
A ação das agremiações foi motivada pelo suposto assédio são-paulino ao goleiro Lucão, da Ponte. Dirigentes tricolores teriam convidado o arqueiro, constantemente convocado para a seleção brasileira sub-17, para conhecer e treinar no CT de Cotia. De acordo com cartolas, tal prática não é novidade. Segundo eles, o Tricolor tem usado intermediários para recrutar atletas, ferindo um acordo que determina que os clubes sejam procurados antes de qualquer contato com os garotos.
Por conta disso, o clube do Morumbi já foi excluído de duas competições de juniores neste ano: a Taça Belo Horizonte, entre agosto e setembro, e a Copa 2 de Julho, em julho. O curioso é que neste segundo torneio, além do São Paulo, também foram impedidos de jogar os clubes que pediram a exclusão (Corinthians, Santos, Palmeiras, Cruzeiro e Audax-SP). Bahia e Vitória só foram poupados porque sediavam a disputa, em Salvador.
Fonte: Globo Esporte